Colunas: Sequência de Willian na Seleção é justíssima

Willian merecia a chance e a está abraçando (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Willian merecia a chance e a está abraçando (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)

Saudações azuis!

Pausas para amistosos internacionais são insuportáveis. Nada de Chelsea por duas semanas – e é um saco esperar tanto tempo para ver a próxima partida. Como os clubes ficam de lado enquanto o futebol de Seleções desfila pelos gramados, sempre opto pelas partidas com mais Blues em campo. Geralmente trata-se do Brasil, hoje com Filipe Luís, Oscar e Willian. O último está em ascensão e finalmente está recebendo as merecidas chances com a amarelinha.

Verdade seja dita: Willian só não assumiu a titularidade antes por teimosia do Felipão. Vencer a Copa das Confederações fizeram o treinador praticamente fechar o elenco e parar de dar chances a novos nomes e esquemas de jogo – isso sem contar o pecado de ter perdido Diego Costa pra Espanha. Não é à toa que demos vexame, né?

Felizmente, Dunga voltou e trouxe mudanças à Seleção – não sou fã do gaúcho e tenho dificuldades pra entender o retorno dele, mas as alterações do comandante são benéficas. Principalmente pelo fato de ser importante para o crescimento do jogador e o fortalecimento do entrosamento dele com Oscar. Verdade seja dita: isso só trará benefícios ao clube mais brasileiro da Premier League.

Sempre fui fã do meia, desde seu surgimento no Corinthians. No Shaktar Donetsk, vibrava sempre com a possibilidade de vê-lo vestindo a camisa do Chelsea. Fiquei impressionado com o desempenho dele nos confrontos contra os ucranianos na Champions League em 2012. Assim como a volta de Dunga, não entendi por que diabos o Willian foi ao Anzhi Makhachkala – afinal é um valor bom demais para se esconder na Rússia. Fiquei apreensivo ao vê-lo especulado no Tottenham, embora entendesse que nos nossos rivais ele teria mais espaço. Feliz engano, afinal Mourinho o convenceu a vir aos Blues e o brasileiro sempre desempenhou seu papel bem, merecendo ser figura carimbada no time. And he hats Tottenham, como diria a música dos torcedores!

Contra a Turquia, Willian criou boas chances e foi premiado com o terceiro gol do Brasil. A cada dia nosso jogador se firma mais na equipe pentacampeã. Já no Chelsea, ainda não é nome absoluto nos onze iniciais – mas ainda sim é peça essencial no plantel de Mourinho. Resta saber se esta nova fase o fará crescer ainda mais e deixar o papel de operário de lado para se tornar protagonista.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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