
Saudações azuis!
Dois jogos na semana e mais duas vitórias para o Chelsea. Para evitar o desgaste de jogadores-chave, José Mourinho resolveu escalar uma equipe mista no confronto desta terça-feira contra o Shrewsbury Town. Não foi uma boa partida – os Blues tiveram dificuldades para vencer o adversário e avançar às quartas de final da Capitol One Cup.
De todos os nomes presentes na escalação dos Blues no citado jogo, gostaria de destacar Mohamed Salah. Enfrentamos o egípcio na Liga Europa e na Liga dos Campeões – ele até fez gols contra nós – e sabíamos do potencial dele. Nosso comandante também viu qualidade no meia e o trouxe na janela de transferências de janeiro.
Juan Mata tinha acabado de deixar Stamford Bridge rumo a Old Trafford – uma transferência baseada no desespero do espanhol, diga-se de passagem – e a chegada de mais um reforço para o meio de campo era mais do que bem-vinda. Salah chegou para compor elenco e eventualmente conquistar seu lugar entre os onze. Ele até começou bem sua trajetória, dando sinais de que seria um nome interessante para o futuro.
Aí a temporada acabou. A situação do jogador mudou completamente no início deste campeonato – e pra pior. Se antes Salah tinha suas oportunidades de provar seu valor, agora elas estão cada vez mais escassas. Este quadro é agravado pelo desempenho fraco nas cinco partidas disputadas – sendo três saindo do banco. A assistência para o gol de Drogba nesta semana não é suficiente para deixar de criticá-lo.
Não se trata de um atleta ruim – muito pelo contrário. Seus 19 gols em 33 partidas Seleção Egípcia são um número expressivo e falam por si só. Resta saber se Mourinho conseguirá fazer o jovem de 22 anos render o mesmo no Chelsea. Para isso, Salah precisa saber se adaptar e lutar pelo espaço. Mata não soube e sabemos como a carreira dele regrediu em menos de um ano.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.