O mestre Roman Quasar está de volta e dessa vez seu trabalho é comentar a performance dos jogadores dos Blues envolvidos na Copa do Mundo. Ex-jogadores e futuros jogadores também serão analisados. Sem muita enrolação, segue aí:
Oscar: Oscar mitou na estreia da seleção brasileira em São Paulo. Ele foi o melhor em campo, com duas assistências e um gol, além de outros toques geniais e roubadas de bola (o líder do Brasil), por mais que a FIFA insista em dar o prêmio pro Neymar, que jogou bem menos que o camisa 11. Oscar não jogava bem assim desde a goleada por 6×0 no Arsenal lá no começo do ano. Parece até que o menino se poupou por meses especialmente pra esse jogo. Uma baita partida, e atuando como winger direito, uma posição onde desde a Era Benitez ele não atuava. Mourinho estava de olho e sabe que dá pra contar com o craque em mais de uma posição. Ele tem tudo para continuar comandando o Brasil, que volta a campo nessa segunda contra o México
David Luiz: O cabeludo foi um dos poucos jogadores de defesa lúcidos na zaga do Brasil. Mais uma vez, ele jogou por ele e pelo omisso Thiago Silva, que abriu para a bola passar no gol contra de Marcelo. Com os dois laterais atuando muito mal, Júlio César inseguro e Paulinho perdido, sobrou para os dois Luizes, Gustavo e David, comandarem a defesa do Brasil.
Ramires: Ramires entrou no final do jogo contra a Croácia e roubou a bola que resultou no gol de Oscar, matando a partida. Com certeza ganhou muitos pontos com Felipão, sendo uma jogada de vitalidade em um momento decisivo da partida.
Willian: Não entrou, mas é de confiança do Felipão e com a lesão do Hulk vai pintar na seleção. Mais cedo ou mais tarde.
Samuel Eto’o: O camaronês foi a referência do jogo da sua seleção contra o México, e chegou a colocar uma bola na trave. Eto’o, assim como no Chelsea, alternou momentos de lampejos do velho Eto’o com momentos de mediocridade. Saiu derrotado.
Cezar Azpilicueta: Na Espanha, Azpilicueta foi titular na direita e atuou os 90 minutos. Ele foi o menos péssimo da retaguarda espanhola que teve como destaque de horrendidade o zagueiro Piqué e o goleiro Casillas.
Diego Costa: Vaiado, o provável futuro atacante do Chelsea jogou bem, com boas investidas ofensivas (foi muito acionado pelo time), e um pênalti cavado após enfiada de bola de Xavi. Saiu para entrada do futuro companheiro de time.
Fernando Torres: O horroroso entrou e perdeu o gol mais feito da Copa. Essa quando terminar a Copa vai figurar lá como “grande gol perdido da Copa”
Cesc Fábregas: Recém anunciado pelo Chelsea, Fábregas entrou no final, quando a Holanda já tinha matado o jogo com uma goleada monstruosa, e pouco teve o que fazer. No entanto, muitos espanhóis defendem que ele ganhe a vaga do velho Xavi.
Arjen Robben: Robben, que atuou no Chelsea entre 2004 e 2007, simplesmente destruiu a Espanha ao lado de Van Persie, anotando um dos mais belos gols do torneio.
Salomon Kalou: Titular absoluto da Costa do Marfim, o ex-Chelsea fez um jogo fraquíssimo e mostrou porque, afinal, não teve o contrato renovado logo após ser campeão europeu.
Didier Drogba: Já Drogba… entrou e causou a virada dos africanos em 2 minutos contra os japoneses. Mesmo sem marcar, ele abriu espaços na defesa nipônica, bateu uma falta com muito perigo e acrescentou muita categoria no jogo.
Gary Cahill: Cahill teve uma partida com a classe habitual contra a Itália… mas ficará marcado pela falha de marcação que permitiu a Balotelli anotar o segundo gol dos italianos. Há de lembrar também que Baines também falhou no lance, permitindo o cruzamento muito de perto. Ashley Cole faz falta…
Frank Lampard: Super Frank não entrou e assistiu do banco uma atuação apagadissima de Steven Gerrard
Ainda jogarão: Andre Schurrle, John Obi Mikel, Victor Moses, Keneth Omeruo, Atsu, Michael Essien, Eden Hazard, Romelu Lukaku, Kevin De Bruyne, Thibaut Courtois
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.