Um abraço aos amigos do Chelsea Brasil! A coluna de hoje abordará um dos novos reforços do clube. Diego Costa chega ao Chelsea como solução para o vácuo ofensivo da temporada passada, e com a possibilidade de fazer história no clube.
Quando você conta com Diego Costa no elenco do seu time, duas certezas você deve ter. Ele é um centroavante brigador e ele é um jogador briguento. São colocações diferentes e soam de forma similar. Costa, que apresentou uma temporada 2013/2014 para ser ressaltada, assumiu a camisa 19 do Chelsea com a responsabilidade de apagar a pífia apresentação dos camisas nove do time londrino. E uma de suas características que foge de Torres, Eto’o e Ba é a forma aguerrida – até demais.
Utilizando o dicionário online Michaelis, amistoso é definido como: amistoso a.mis.to.so adj (cast amistoso) 1 Amigável, próprio de amigo. 2 Conciliador. 3 Diz-se de jogo de futebol, fora do campeonato, sem intuito de conseguir classificação.
Parece óbvio, mas para Diego Costa não é assim. 30 de julho de 2014, segundo jogo amistoso de Diego Costa com o uniforme azul real. Diego Costa puxa contra-ataque, sofre falta e mais uma vez, a fera é solta. Discussão em uma partida supostamente “amigável” contra o Vitesse, equipe holandesa que atua na primeira divisão nacional. Confira o lance que gerou a irritação:
Não estou falando que é um erro ter contratado, longe disso, sou um grande admirador do trabalho do ex-jogador do Atlético de Madrid. Em dois jogos amistosos pelo clube de Stamford Bridge, um gol e três assistências. Atuando pelo clube espanhol, as estatísticas são ainda mais impressionantes. São mais de 30 gols na última temporada, sendo 27 no Campeonato Espanhol em 35 jogos. Média de 0.8 gol por jogo, superando a média do próprio Atleti. (0.7 gol p/j)
A questão colocada é o temperamento do atleta. E como a FA (Football Association) tem o costume de resolver as coisas fora das quatro linhas, ter um substituto como Drogba parece ser uma excelente jogada de José Mourinho. 13 cartões amarelos para um centroavante em uma temporada é considerado preocupante. Outra questão a ser ressaltada é como será a adaptação de Costa com a decisão dos árbitros. A Premier League apresenta outro modelo de jogo, consequentemente, os lances polêmicos e tradicionais do recém-chegado jogador podem resultar em punições mais severas.
O site Soccerway mostra que o atleta jogou 274 partidas como profissional. Costa recebeu advertência com cartão amarelo 70 vezes e foi expulso – milagrosamente – em quatro ocasiões. Observe, logo abaixo, a razão de eu ter falado milagrosamente, uma compilação de confusões de Diego Costa com a duração de aproximadamente três minutos e meio. Tudo isso, em apenas uma partida: o clássico de Madri.
Diego Costa é o típico jogador que incendeia uma partida. Já dá para imaginar o que ele causará em clássicos e jogos decisivos, não? Jogos de UEFA Champions League, por exemplo. Por diversas ocasiões, adversários elogiam Stamford Bridge pela atmosfera e pela pressão em atuar no estádio do Chelsea. Agora, ser rival de um jogador que combina com o estilo de jogo da equipe e da situação será um inferno.
A proposta de José Mourinho é trazer um atleta que provoque, que deixe os onze jogadores do outro lado do campo preocupados, e digo mais, além dos onze, a comissão técnica. Diego Costa chega ao Chelsea com a missão de colocar uma pulga atrás da orelha nos rivais, coisa que nenhum centroavante conseguiu na temporada passada. O Chelsea era dependente dos meio-campistas e com a chegada de Drogba e Costa, as coisas podem mudar.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasi
