Colunas: Polêmicas

Mourinho deve rever sua cautela com as afirmações em entrevistas (Foto: AP Photo/Scott Heppell)
Mourinho deve rever sua cautela com as afirmações em entrevistas (Foto: AP Photo/Scott Heppell)

Olá amigos e amigas do Chelsea Brasil, a coluna de hoje aborda a postura de José Mourinho nesta temporada. O modo que o português conduz os problemas da equipe pode afetar o time e o desempenho nas partidas? O Chelsea vem sendo alvo de episódios polêmicos, mesmo com o Campeonato Inglês no seu início. A coletiva e as entrevistas de José sempre são muito aguardadas, mas com o teor de “pimenta” empregado pelo Special One, jornalistas conseguem arrumar “Bombas e Extras” para algo superficial. Assim como Mourinho consegue criar dores de cabeça, praticamente, de semana em semana. Boa leitura!

Mas se terminasse agora, o Chelsea não disputaria a Champions, nem a Europa League e encerraria sua campanha em 15º colocado. Beleza, basta ver a tabela de classificação para que isso seja notado. O que o ranking do Campeonato Inglês não mostra são as minúcias dos selecionados e isso pode estar pesando para o clube londrino.

O caso Eva Carneiro e a exposição de José Mourinho podem ser dois motivos para a deterioração do ambiente nos bastidores do Chelsea. A válvula de escape de Mourinho é cutucar os rivais, para assim, tirar de foco a péssima situação – quase que inédita – em sua carreira. Basta ver o que o lusitano disse após o jogo frente ao Newcastle. O trecho é retirado do jornal lusitano A Bola.

“A mentalidade dos jogadores talvez seja uma das razões do Newcastle não conseguir boas classificações. Escolhem determinados jogos para dar tudo em campo e noutros a atitude é completamente diferente. É o comportamento próprio de uma equipe que nada ganha. Mas, na verdade, mereceram o ponto que conquistaram pela forma como lutaram”.

Como foi dito anteriormente, a exposição dos atletas pode ser uma das razões do fraco desempenho. Roupa suja se lava em casa e esse ditado é o mais funcional e verdadeiro para o mundo do futebol. A entrevista pós-jogo não pode ser uma exposição dos atletas, deve ser feito uma avaliação dos pontos positivos e negativos no embate.

“Tivemos muitas performances individuais que foram horríveis. Quando se tem tantos jogadores atuando tão mal, é impossível que o time seja um time. Eles (brasileiros) levaram o jogo para outro nível e nos trouxeram os dois gols para ganharmos um ponto. Ramires é um dos únicos poucos jogadores que temos que chuta de fora da área. Então, ele é uma boa opção”.

Mourinho não falou mentiras, pelo contrário, tem toda razão nos argumentos. Mas o clube está em uma colocação que não justifica o investimento feito, a equipe aparenta estar com dificuldades de impor o ritmo de jogo, pois todos os adversários conhecem o modo de jogar do Chelsea e para encerrar a tríplice do desespero, o primeiro colocado abre vantagem de oito pontos para os Blues.

O mais importante agora é tirar o Chelsea do buraco negro e levar a equipe ao trilho das vitórias novamente. Observo que para isso voltar a acontecer, a necessidade é colocar o astral e a motivação (mesmo que os atletas não precisem ser motivados, pois jogam no Chelsea) em cima. Afirmo com certeza que frases como “No primeiro tempo, de zero até 10, a nota do time foi menos um” não ajudam na reconstrução do time. O trabalho será essencial para a alteração da postura do time.

PS: A coluna tem como personagem principal dos problemas chelseanos: José Mourinho. Mas manifesto que há parcela de culpa dos atletas e não é pouco não, pelo contrário, é notável.

A coluna da semana passada foi sobre a polêmica Diego Costa e sobre o bom desempenho de Ruben Loftus-Cheek na UEFA Champions League. Olha aí!

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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