
Salve nação azul! Hoje faço minha estreia como colunista no Chelsea Brasil, substituindo a Bárbara Cavalcanti. Sinto-me honrada e alegre por escrever às quintas-feiras para os/as torcedores e torcedoras do maior de Londres. Nesse meu primeiro quadro, falarei um pouco sobre a movimentação dos Blues na janela de transferência de janeiro.
Pois bem, o Chelsea não foi muito ativo no mercado. A única contratação foi o colombiano Juan Cuadrado, que estava no futebol italiano e disputou a Copa do Mundo de 2014. A principal saída foi a do tetracampeão no Brasil, André Schürrle. Fazendo as contas, os Blues ficaram com dinheiro no caixa e isso é bom para a saúde financeira da equipe.
Mas eu levanto um porém no mercado. Perdemos Schürrle – por mais que ele estivesse na reserva – era uma boa peça de reposição ao elenco. A fase discreta do alemão, acredito eu, se deu muito mais pelas poucas oportunidades dadas por José Mourinho a ele. Por outro lado, Schürrle estava valorizado, já que fez uma boa Copa do Mundo e foi autor da assistência para o gol de Mario Götze na final. No fim das contas, pesou muito mais o fator econômico.
Sem Schürrle, Cuadrado leva a campo sua versatilidade. O colombiano chega para compor nosso elenco e dar mais força a esse time líder da Premier League. Para brigarmos por títulos, em todas as frentes, precisamos de peças capazes de ajudarem os Blues a irem longe, afinal uma temporada muito longa pode ser desgastantes e, uma hora ou outra, as lesões chegarão.
O que me anima para o restante da temporada é a utilização dos garotos. Mourinho sempre valorizou os jogadores da base. Ele subiu atletas como Sam Hutchinson, Michael Mancienne e Scott Sinclair para o profissional. Agora temo Nathan Aké, Ruben Loftus-Cheek, Izzy Brown e Andreas Christensen figurando entre jogadores de grande nome como Terry, Drogba e Fàbregas. Utilizar esses jovens pode ser uma ótima jogada de Mou no seu forte time.
Creio que essa foi a primeira vez, em muito tempo acompanhando o Chelsea, que vi pouquíssima movimentação no mercado de janeiro, mais sabedoria na hora de comprar e vender (obrigada, Fair Play Financeiro) e mais garotos circulando pelo time principal dos Blues. Agora é esperar para ver quais caminhos esse time trilhará até o final da temporada. Se continuarmos com esse desempenho, títulos virão e uma nova base estará formada.
PS: A título de informação, segundo um balanço feito pelo Sky Sports, deixaram o Chelsea: Fernando Torres, André Schurrle e Ryan Bertrand (em definitivo); Marko Marin, Todd Kane, Nathaniel Chalobah, Tomas Kalas, Jonw Swift, Lewis Baker, Alex Kiwomya, Mohamed Salah e Stipe Perica.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.