
Saudações azuis!
Sabe qual é a parte boa de acompanhar o Campeonato Brasileiro? Não sofremos de abstinência de nosso clube durante as datas Fifa. E o desempenho do Chelsea neste início de temporada só intensifica esta saudade – ou dá pra se sentir diferente?
Aproveito este período sem partidas para falar de um jogador que felizmente está voltando a seus melhores dias: Oscar. Se o final da temporada passada e a Copa do Mundo não foram positivos para o brasileiro, ele parece estar recuperando a boa forma depois de herdar a camisa 8 de Lampard.
A partida contra o Bolton foi emblemática para o jovem meia. Com grande atuação e golaço de fora da área, ele reconquistou seu lugar nos titulares de José Mourinho. Tanto é que não – se não decidiu balançando a rede ou distribuindo assistências, foi imprescindível taticamente.
Quando Oscar estreou, conversei com muitos torcedores empolgados com o novato. Aquela pintura contra a Juventus e as boas atuações o credenciaram a ser visto como um candidato a figurar entre o seleto grupo de melhores jogadores do mundo nos próximos anos.
Aí veio a instabilidade dos últimos dois anos – grandes jogos, mas também partidas decepcionantes. Se Oscar realmente quiser ser um dos maiores, precisará superar esta irregularidade. Conseguirá esta façanha? Só o tempo pode dizer.
Tenho a opinião de que Oscar não é protagonista. A palavra mais adequada é operário. E, dependendo de seu potencial, ele continuará construindo muitas taças e vitórias para os Blues.
Esta reportagem representa somente a opinião do autor e não reflete a opinião do Chelsea Brasil