
Saudações azuis!
A vitória sobre o Crystal Palace só ressaltou a evolução do Oscar – é até bom ver um jogador ter este ótimo desempenho depois de elogiá-lo tanto. O Universo deve ter gostado da coluna anterior e trabalhado para fazê-la se reafirmar. Nosso meia brasileiro foi o melhor jogador em campo e só não foi responsável por ter o gol mais bonito da partida. Fàbregas foi autor de um tento bonito – e e Oscar participou da jogada aliás.
Sabe o que mais me chamou atenção no jogo de ontem? Didier Drogba. Com a lesão de Diego Costa, infelizmente em má forma física desde a reta final da temporada passada, o marfinense era um ótimo candidato a substituí-lo. Tem técnica indiscutível e história no Chelsea – mas foi preterido para o francês Remy começar jogando. Sabe de uma coisa? É ótimo ver isso.
Como assim? Drogba não foi titular em nenhuma partida desde seu retorno e só entrou no final dos jogos. É algo bom e me dá muita satisfação. Não por algum sentimento negativo em torno do grande ídolo – nenhum torcedor dos Blues consegue isso, diga-se de passagem – mas pelo simples fato de ele não estar tirando as oportunidades de um nome mais jovem. Sempre foi meu grande temor quando começaram a especular o retorno do rei.
Drogba tem 36 anos e uma linda história no futebol. O cara até parou uma guerra! Não direi que ele nunca deveria ter saído porque tudo aconteceu como deveria – e, caso o mestre tivesse continuado, talvez enxergássemos Fernando Torres como aquele eterno homem do “agora vai”. É legal vê-lo de volta, mesmo sem muito destaque na equipe. Mas a experiência e o iminente fim de carreira já não o fazem ser o jogador de antes e ninguém deve esperar algo assim. A trajetória dele não será manchada e veremos alguém essencial para nossa história mais de perto por um tempo – e não teremos a competitividade do Chelsea ameaçado. Quem sabe até estenderemos a já enorme lista de títulos do mestre.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.