Colunas: Estatísticas explicam dificuldade em Hull City x Chelsea

Diego Costa fez um gol e deu uma assistência (Foto: ESPN)
Diego Costa fez um gol e deu uma assistência no jogo contra o Hull (Foto: ESPN)

Abraço aos amigos que acompanham o Chelsea Brasil! O Chelsea começou arrasador contra o Hull City, fora de casa. Em 10 minutos estava com 2 a 0 no placar, jogando bem e sem muitas preocupações, nem o mais pessimista dos torcedores imaginava que menos de 30 minutos depois, o empate seria a situação apontada no placar e mais, sofrendo uma pressão impressionante do Hull. Foi necessário o intervalo – para a bronca de José Mourinho – e as substituições para a situação mudar.

Mourinho trocou Ramires por Oscar, Zouma por Willian e fez a alteração que seria decisiva para a mudança do rumo do embate: tirou Diego Costa e substituiu o hispano-brasileiro por Remy. O francês entrou aos 75 minutos de jogo, e dois minutos depois, no seu primeiro toque na bola, conseguiu concluir sem hesitar. 3 a 2, e alívio para os torcedores do Chelsea. Mesmo falhando em um dos gols, vale destacar a defesa tripla, sim, tripla, de Courtois. Outra ação que definiu o jogo. As estatísticas apontam que o Chelsea enfrentou uma marcação bem postada do Hull, e que até mesmo os destaques dos Blues na partida, não ficaram em evidência por encontrar um time firme na marcação.

Dados: Courtois sofreu dois gols – os dois dentro da área. O belga fez seis defesas, quatro dentro e duas fora da área, além de tocar na bola 36 vezes. Diego Costa chutou três vezes ao gol, duas cabeçadas e uma finalização (a única que resultou em gol). Costa também conseguiu uma assistência. Hazard passou a bola 56 vezes, teve aproveitamento de 89% dos passes, fez dois cruzamentos, disputou a bola 17 vezes, perdeu 10 e chutou uma vez ao gol (fez um gol).

O melhor em campo pelo Chelsea Brasil, Cesc Fàbregas tocou passou a bola 98 vezes e conseguiu um aproveitamento de 86%. Disputou a bola 19 vezes, ganhou oito. Tentou sete desarmes e ganhou cinco. Realizou cinco cruzamentos, fez apenas uma falta na partida e conseguiu uma assistência. O jogo passou por ele, mas o espanhol enfrentou muitas dificuldades ao decorrer do embate, destaque para o passe no gol de Diego Costa.

Qual foi o maior problema ao ataque do Chelsea? A eficiência de Alex Bruce na defesa e de duas peças no meio-campo dos Tigers. Mas você me pergunta: Eficiência? Tomou três gols? Sim, talvez o setor defensivo não seja lá grande coisa. Mas os dados mostram que Bruce fez ótima partida. 81% no aproveitamento dos passes, sendo que o acerto na parte ofensiva do campo foi de 94%. Dos oito duelos contra jogadores do Chelsea, Bruce ganhou sete, desarmou uma vez e venceu sete duelos aéreos. Não fez nenhuma falta na partida. No meio campo, Livermore conseguiu cinco roubadas de bola, mas ninguém foi mais prejudicial ao Chelsea que David Meyler, e olha que poucos notaram a presença do atleta irlandês no jogo.

Meyler chutou duas vezes ao gol, e conseguiu 92% de aproveitamento dos passes no campo de defesa do Chelsea. O jogador ganhou 12 dos 15 duelos, desarmou cinco bolas em seis tentativas e, no alto, foi vencedor em três de quatro ocasiões. Meyler não fez nenhuma falta.

Dados Gerais:

HULL CITY 2×3 CHELSEA: Posse de bola 43% x 37%, chutes 19 x 8, no alvo 8 x 3, fora do alvo 9 x 2, chutes bloqueados 2 x 3. Aproveitamento de passes 71% x 79%, disputas vencidas 73 x 66, disputas aéreas vencidas 30 x 27, desarmes 26 x 21. Faltas 14 x 11, cartões amarelos 0 x 2.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil

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Article by: Chelsea Brasil

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