Senhoras e senhores, a coluna do Marcondes retorna com nenhuma novidade. A depressão chelseana continua e não tem previsão para acabar. PIOR COMEÇO DE CAMPEONATO DO CHELSEA NOS ÚLTIMOS 29 ANOS: 3 DERROTAS EM 5 JOGOS. O resto é história, boa leitura!
Essa coluna tem o patrocínio de Doril e Neosaldina para jogos do Chelsea, pois não está fácil ser um torcedor do atual campeão da Premier League. A lógica em colocar o Mikel é para dar mais emoção ao embate, eu imagino que seja isso, pois o nigeriano não está no mesmo nível da competição – e isso não é de hoje, pelo menos desde a temporada 2013/2014. Acredito que a opção de tirar Willian, adiantar Fàbregas e contar com os serviços do africano foi, no mínimo, uma opção para surpreender Martinez… Só que surpreender com Mikel é positivo ao adversário.
Eu acordei com a partida já em andamento, com 19 minutos de bola rolando para ser mais exato. Não vi o primeiro gol do Naismith, apenas o segundo e o terceiro. Por sinal, o atleta escocês já tem seis gols marcados contra o Chelsea, um grande algoz do clube londrino, para ser franco. Só no primeiro tempo, ele conseguiu dois gols em dois chutes, dois bloqueios, dois desarmes e uma porcentagem de passes de 100%. E já ia esquecendo, ele chutou o Ivanovic sem bola na linha de fundo, um sonho de infância de muitos torcedores do Chelsea e foi o primeiro atleta a marcar um hat-trick contra um time do Mourinho.
Taticamente falando, o 4-2-3-1 com Pedro e Hazard vem deixando o Chelsea muito aberto, exposto, vulnerável e similares. Na minha opinião, o que falta ao time é o retorno do Oscar. Acho que o brasileiro é capaz de refinar e dar mais criatividade ao time que sofreu 12 gols em quatro jogos. Ainda falando sobre a parte tática, relembro outro problema do Chelsea: ter seu estilo de jogo compreendido pelos adversários. Todos sabem como o Chelsea joga e o famoso 4-2-3-1 com Matic e Fàbregas como volantes, Azpi e Ivanovic e tudo mais. É o tradicional e habitual esquema – que não apresenta bons resultados até então.
Vamos aos detalhes do embate.
– Foi recuo sim, até o Andre Marriner escolheu não apitar. Possível interpretação de pressão realizada por Lukaku que levou John Terry ao toque na bola. Enfim, foi recuo e erro crasso do árbitro.
– Quando Lennon entrou em campo, todos “pressentiram o perigo e o caos” chegando ao sistema defensivo dos Blues. Afinal de contas, um jogador veloz contra o Ivanovic é uma história tão árdua e problemática quanto mediar um tratado de paz. Basta lembrar o embate “Montero x Branislav”, primeira rodada em Stamford Bridge.
– Begovic é um goleiro sensacional. Um dia ele irá falhar e todos vão criticar ferrenhamente, claro. Todo goleiro já foi ou será contestado. Mas senhoras e senhores, que reserva temos em nosso selecionado.
– Tirar Pedro foi um erro na minha opinião. Entendo que jogar com duas “torres gêmeas” e dois wingers não dá, mas o espanhol estava buscando soluções, dando trabalho aos atletas do Everton, como Galloway.
– Fábregas foi terrível hoje e, mesmo assim, ele conseguiu acertar 60 passes de 66 tentativas. Além de criar três oportunidades de chutes aos companheiros de time. (via Statszone Four Four Two) Agora vamos voltar a realidade. O espanhol no jogo de hoje conseguiu: nenhum desarme, não venceu nenhum duelo aéreo, nenhuma interceptação, nenhuma assistência, nenhum chute e nenhum cruzamento (via Squawka).
A verdade é que a forma de alguns jogadores está comprometendo o desempenho do time. Ivanovic, Diego Costa e Fàbregas são exemplos disso. Veja os números de Fàbregas logo acima, é um absurdo de ruindade. É hora de ouvir “sit down, Mourinho” e seguir trabalhando, as coisas não estão nada fáceis ao atual campeão inglês. Outros pontos, Rahman tem que ter uma chance, assim como deixar Hazard no banco seria uma atitude correta, levando em conta suas atuações. Sobre José Mourinho sair? Não seja extremista, muito cedo.
#voltaminhapequenaeva
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Veja a última coluna que fiz. Passo a bola para vocês responderem qual é o problema do Chelsea? Qual é a razão do clube estar oscilando? Clique aqui.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil
