Colunas: Considerações sobre PSG e Southampton

Dois jogos que marcaram uma eliminação difícil e um empate indigesto (Foto: Sky Sports)
Dois jogos que marcaram uma eliminação difícil e um empate indigesto (Foto: Sky Sports)

Um abraço aos amigos que acompanham o Chelsea Brasil! O time de Stamford Bridge foi eliminado da UEFA Champions League e empatou com o Southampton em casa. Devido às circunstâncias, dois jogos que devem ser esquecidos da mente do torcedor. Vamos começar pelo mais fácil, contra o PSG.

Você sabe a que a jogada aérea do adversário é uma arma em potencial, sabe que o time deles conta com meio-campistas habilidosos e que a raça – em momentos cruciais – é uma característica do oponente. O que você faz? Tudo o que não podia ser feito, liberdade para o adversário atuar, posse de bola sem objetividade e vagareza na recomposição. Tudo isso auxiliou na eliminação do Chelsea, que contou um com homem a menos desde o primeiro tempo. E não fio qualquer jogador, foi a referência do ataque.

O Chelsea conseguiu jogar a classificação fora por demérito próprio. Certo, você que pensou, o PSG jogou muita bola na segunda etapa, tem razão! Só que se um time consegue atuar de igual para igual com dez homens em campo, isso pode ser visto como liberdade em demasia dada pelo clube da casa. E em certo ponto, uma mescla de prepotência. Afinal de contas, em casa, 41 mil pessoas te apoiando, o placar mínimo de vantagem e um homem a mais. Tudo conspirava a favor do Chelsea, quase tudo.

Ser eliminado, do jeito que todos vimos, e prematuramente foi um golpe duro para os Blues, mas vida que segue foi o que todos pensamos. Vamos trocar a “chave” e ir para a Premier League, afinal de contas é o que resta e estamos dando passos largos para a conquista. Inicialmente, o Manchester City nos fez o favor de tropeçar no Burnley, fora de casa. É a chance de abrir nove pontos e um jogo a menos.

Do outro lado? O Southampton, time que vem surpreendendo na EPL. Ronald Koeman tem um time na mão e peças que se encaixam perfeitamente taticamente. Tadic, Mané e Wanyama são exemplos disso. Outro destaque são os laterais, Clyne e Bertrand – sim amigos, aquele – vêm atuando de forma brilhante e conduzindo os alvirrubros a vitórias e conquista de pontos. O jogo seria difícil, mas estava escrito que os três pontos seriam a redenção dos Blues, nada como um jogo após o outro e o título estava mais próximo.

O jogo contra o Southampton deve ser considerado menos trágico do que o embate frente ao Paris Saint-Germain. Os pontos negativos são perder a chance de ampliar a vantagem para o segundo colocado, o que não precisa ser nenhum gênio futebolístico para reparar, o segundo quesito é colocar o terceiro colocado na briga pelo título, ou pelo menos, criar rumores sobre a possibilidade desse fato e o terceiro, e último, é a péssima partida de Fàbregas e Oscar.

Eu não consigo explicar essa queda de rendimento dos dois. Nada, nada explica essa queda vertiginosa dos dois em relação a produção. Ano passado, Fàbregas era o mestre das assistências e Oscar vinha sendo regular. Não estou nem dizendo extraordinário, disse regular. E hoje, a equipe vem sentindo muito a falta do espanhol em especial. Tanto que Ramires, na maioria das partidas que atou em 2015, conseguiu belas apresentações e foi muito elogiado por José Mourinho.

E o próprio Ramires foi um dos pontos positivos da partida frente ao Southampton, conseguiu mudar a dinâmica do time mesmo atuando apenas no segundo tempo, Hazard e Courtois explicam a adjetivação “ótima” para a geração belga e Diego Costa teve uma boa apresentação, um gol, uma bola na trave e nenhum cartão amarelo.

Resumindo, a semana foi dura para o torcedor do Chelsea. A cabeça agora é no Hull City, é vencer ou vencer, as chances de errar estão se esgotando e a “gordura” acumulada no Campeonato Inglês começa a dar tchau aos Blues. Reta final de temporada é sempre mais complicada, o físico dos jogadores sempre é afetado e por isso precisamos contar com o plantel, mais do que nunca. José Mourinho sabe que o perfil do grupo é de campeão. Faltam 10 jogos.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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