Salve nação! Estamos juntos novamente. Desta vez, terei como foco do meu texto, o time feminino do Chelsea. As Ladies estreiam no próximo final de semana, na FA Women’s Cup buscando ter um caminho mais bem sucedido que os comandados de José Mourinho na competição masculina.
A partir de domingo (22), as Ladies terão um mês de abril extremamente movimentando, encerrando a temporada apenas em novembro. Nesse meio tempo, disputarão a FA Cup Women’s Cup, Campeonato Inglês, UEFA Women’s cup e FA Women’s Super League Continental.
As comandadas de Emma Hayes caíram na semifinal da FA Women’s na última temporada, sendo eliminadas nos pênaltis diante do Arsenal por 5×3. Desta vez, as Ladies terão um estímulo a mais. Isso porque, a FA já anunciou que o palco da final será no mítico Estádio de Wembley (onde neste ano, a equipe masculina levantou o título da Copa da Liga).
Para chegar ao topo da Inglaterra – e quem sabe, da Europa – Hayes tem na sua equipe atletas talentosas como Claire Rafferty, que se recuperou de lesão e está de volta aos gramados; Katie Chapman, a jovem promessa Jackie Groenen e Eniola Aluko. Mas a principal novidade é a profissionalização da equipe. Pela primeira vez em pouco mais de 20 anos, as Ladies terão que se preocupar apenas com o futebol e não mais em trabalhar e ainda treinar/jogar futebol. Isso indica um crescimento no futebol feminino na Inglaterra, mas ainda não é suficiente para o que se alcance a igualdade.
Saber que as atletas se profissionalizaram também aponta um maior investimento na equipe. Como afirmou a Rafferty, criada no clube, há mais investimento no time feminino. Porém, ainda falta mais publicidade, transmissão de partidas, aumento nas premiações pagas as campeãs, incentivo para o desenvolvimento do esporte e reconhecimento.
Anos-luz atrás do time masculino em estrutura, folha salarial e investimento… Apesar do abismo entre as equipes masculina e feminina, as blue girls pisarão no gramado a partir de domingo focando apenas a glória. Se isso não acontecer desta vez, não será o fim do mundo. Caso os títulos aconteçam, servirão de estímulos para o desenvolvimento do futebol feminino na equipe de Londres. Boa sorte, garotas!
A título de informação, Emma Hayes tem a sua disposição as seguintes atletas: Katie Chapman (capitã), Gilly Flaherty (vice-capitã), Claire Rafferty, Eniola Aluko, Ji So Yun, Niamh Fahey, Gemma Davison, Jackie Groenen, Ana Borges, Millie Bright, Hannah Blundell, Marija Banusic, Laura Coombs, Drew Spence, Jodie Brett, Rosella Ayane, Anne Meiwald, Jenna Dear, Hedvig Lindah e Marie Hourihan.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
