Colunas: Ataque e defesa dos Blues em perfeita sintonia

Capitão fez um bom primeiro turno
Capitão fez um bom primeiro turno

A temporada, até aqui, vem se destacando por conta do setor ofensivo, com Fàbregas sendo o dono do meio-campo tendo o auxílio de três meias de muita qualidade e Diego Costa sendo fatal diante dos goleiros adversários. Mas se o ataque funciona tão bem, é porque a defesa funciona ainda melhor. E tudo isso começa pela experiência do capitão e líder da defesa dos Blues: John Terry.

Mesmo aos 34 anos, Terry vem sendo peça muito importante ao time. Ele disputou todas as 18 partidas até aqui – e todas como titular. Nestes 18 jogos, a equipe londrina perdeu apenas uma vez (2 a 1 diante do Newcastle) e passou nove jogos sem tomar gols. Tudo isso vem da boa parceria ao lado de Cahill, desde a temporada passada, tendo as laterais protegidas por Azpilicueta e Ivanovic. Isso, claro, sem contar com os ótimos Thibaut Courtois ou Petr Cech.

Além de mostrar segurança no ataque, Terry vem sendo decisivo no ataque, sobretudo nas bolas pelo alto: gol de cabeça logo nos primeiros minutos no difícil jogo contra o Stoke City, no Brittania Stadium, e na última sexta-feira, marcando o primeiro gol na vitória por 2 a 0 sobre o West Ham, em Stamford Bridge, desta vez com a perna esquerda após assistência de Diego Costa.

Uma vez que a equipe passa segurança na defesa, o ataque pode avançar com tranquilidade, sem se preocupar em voltar para ajudar. Veja, por exemplo, o segundo gol na vitória sobre o West Ham, marcado por Diego Costa. Bola recuperada no meio-campo, que sobrou nos pés de Hazard. Lançamento para o hispano-brasileiro, que com um corte limpou três marcadores e estufou as redes dos Hammers.

Nemanja Matic é o responsável para que o meio-campo formado por Cesc Fàbregas, Oscar, Willian e Hazard funcione tão bem nesta metade de temporada. O sérvio é o encarregado por fazer com que Fàbregas seja o elemento surpresa da equipe – não à toa, já possui 13 assistências na Premier League, mais do que qualquer um até aqui. Isto é, o meia espanhol tem total liberdade para atuar em qualquer área do meio-campo sem que precise se preocupar tanto com a marcação.

A diferença do Chelsea de 2013/14 para o 2014/15, além, claro, das contratações, é a maneira como José Mourinho encontrou o equilíbrio que faltou tanto na última temporada, principalmente nos jogos diante do Sunderland, Stoke, Crystal Palace e Aston Villa, que foram capitais para que a possível conquista do título inglês se distanciasse dos Blues.

Para ser campeão, o Chelsea precisa manter esse equilíbrio e jogar os 18 jogos restantes com muita sabedoria. No empate por 0 a 0 contra o Sunderland, por exemplo, o ataque teve desempenho ruim, mas a defesa foi excelente e o resultado, por se tratar de um jogo fora de casa, foi bom.

Se Mourinho conseguir fazer com que sua equipe mantenha esse ciclo entre a defesa e o ataque funcionar de forma tão eficaz e equilibrada, tudo se tornará mais fácil ao longo da temporada.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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