“São apenas seis meses. Com um elenco tão numeroso, sobretudo no meio-campo, Lampard não será protagonista no Manchester City. Irá ajudar, é claro, mas só isso. Vai passar rapidamente e logo depois se mudará ao New York City.”
O trecho acima foi o que o autor desta coluna imaginou quando escreveu sobre o que pensava, aqui no Chelsea Brasil, a respeito da ida do nosso eterno camisa 8 ao time azul de Manchester. Acertei quando disse que seis meses longe de Stamford Bridge não afetaria sua idolatria – pelo menos para mim. Mas errei feio ao afirmar que, dentro de campo, Lampard pouco conseguiria acrescentar ao time de Pellegrini.
A vida tem dessas e, hoje, Lampard tem tido uma temporada magnífica e sendo protagonista em muitas partidas decisivas nesta metade de temporada.
Nada disso me preocuparia se o City não estivesse tão bem no campeonato. Mas está, de fato, tão bem quanto o líder Chelsea (por ordem alfabética), em todos os quesitos. Claro que Agüero, artilheiro do time, tem enorme influência para tal, mas Lampard não fica tão distante.
Tudo começou contra o Chelsea, em Etihad. Entrou no segundo tempo e impediu que seu ex-clube saísse de Etihad com três pontos ao marcar o gol de empate. Era o cartão de visitas de Frankie.
Depois disso, gols importantes contra Hull City, Leicester City, Southampton e, na última quinta-feira (01), no decisivo gol contra o Sunderland que deu os três pontos que fez igualar Chelsea e City em pontos.
De tantos milhões com contratações, talvez a de Lampard tenha sido uma das melhores nos últimos anos para o City.
Pior que tomar cinco gols do Tottenham no mesmo jogo é ver um dos maiores ídolos do clube levantar a taça de campeão da Premier League por outra equipe, deixando o time que o acolheu por 13 temporadas para trás.
Que começo de 2015, não?
*Em virtude do período de férias, essa coluna entrará em recesso e voltará a ser publicada no dia 24 de janeiro de 2015.
