
Saudações azuis!
Quase perdemos a invencibilidade nesta quarta-feira contra o Maribor. O Chelsea poderia ter voltado pra Londres com os três pontos e a classificação às oitavas de final da Liga dos Campeões garantida, mas o desempenho na Eslovênia deixou a desejar – e muito. Pelo menos a situação da equipe no grupo G está tranquila e só um desastre tira os Blues da próxima fase.
Pelo menos perdemos pontos no momento que isto é aceitável. Mourinho manteve a escrita de sempre conquistar pontos contra os adversários mais poderosos e isso é importante para o prosseguimento da temporada, desde que Robin Hood não volte a passear em Stamford Bridge. Por ora, não parece ser algo próximo da realidade porque temos aquele algo a mais que tanto faltou em 2013/14.
Já falei sobre isto há algumas semanas. De nossos principais reforços, somente o lateral esquerdo Filipe Luís não conseguiu se firmar como peça importante do time titular. Não estou criticando o desempenho do brasileiro, longe de ser ruim. O ex-Atlético de Madrid ainda passa por um processo de adaptação ao futebol inglês e aos novos companheiros – para alguns, trata-se de algo mais demorado.
No entanto, o principal motivo para Filipe estar fora dos onze iniciais se chama César Azpilicueta – ou melhor, a sorte no azar. Quando o espanhol começou atuar na lateral esquerda, Ashley Cole se lesionou e Mourinho não tinha ninguém para substituí-lo. Sobrou para o espanhol jogar improvisado e o resultado agradou, tanto é que o veterano pouco atuou depois de se recuperar e não faz mais parte do plantel. Quem esperava ver isto acontecer? Foi uma grata surpresa – nada contra o Ash.
Azpilicueta está sendo uma parte importante do setor defensivo e não pode ir para o banco. Seu único defeito é a dificuldade para cruzar quando atua no lado esquerdo – o que de certa forma é esperado, afinal trata-se de um atleta jogando fora de posição. Seria melhor colocá-lo de volta na lateral direita e isso pode acontecer. Na verdade, a luta de Filipe Luís pela titularidade também é contra Ivanovic – e talvez quem se dê mal numa crescente do brasileiro seja o sérvio.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil