Saudações azuis!
Podemos falar de coisas boas e coisas ruins hoje porque tivemos ambos na semana do Chelsea. Primeiramente, o reencontro com Roberto Di Matteo foi tranquilo e até surpreendente – ou alguém esperava por uma goleada sem dificuldades contra o Schalke 04 jogando em Gelsenkirchen? Até é triste deixar sequelas no trabalho de nosso ex-treinador, mas não dá pra colocar isso acima de como o resultado foi importante. Nosso cinco a zero garantiu a primeira colocação do Grupo G da Liga dos Campeões e ainda abre a possibilidade de pouparmos jogadores na última rodada, coisa útil para a dura maratona de inverno – e não estou falando daqueles filmes chatos de natal que passarão aos montes neste fim de ano.
Como sabemos, o calendário inglês fica ainda mais apertado nos próximos dois meses. Precisamos de todos os jogadores para mostrar a força do grupo e nos mantermos na liderança. Até gente pouco presente ultimamente como o Salah deve ter mais oportunidades. Esta sequência será essencial para determinar quais as aspirações azuis para o resto da Premier League. Mas esteja avisado: nem sempre os Blues jogarão o fino da bola e talvez a ampla liderança, além da invencibilidade, não estejam na mesma sentença quando a temporada terminar – até porque nossos adversários estão crescendo de produção.
E isto é o que podemos atestar com o desta rodada, contra o Sunderland. Na verdade, parecia uma partida da temporada anterior. O Chelsea apresentou dificuldade contra um adversário mais fraco e bem postado na defesa. De destaque tivemos Willian, melhor jogador em campo pelos azuis. O pior foi ter perdido Diego Costa para a partida de quarta-feira, contra o Tottenham. Nosso artilheiro esteve nervoso em alguns momentos e poderia até ter sido expulso – mas como a suspensão é só pelo acumulo de cartões amarelos, ele só nos desfalca por um jogo.
Não foi o pior resultado do mundo, até porque estamos em boa situação na competição. Até José Mourinho ficou tranquilo e elogiou o adversário pelo bom desempenho em conquistar o empate. No entanto, são pontos que podem fazer falta lá na frente. Só resta aguardar – e torcer – porque a maratona começou.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil
