Colunas: Exemplo de ídolo esquecido

Eidur e Jimmy Floyd marcaram 52 gols em uma temporada Foto: Soccer Bible
Eidur e Jimmy Floyd marcaram 52 gols na temporada 2001/2002 (Foto: Soccer Bible)

Um abraço aos amigos do Chelsea Brasil! A coluna de hoje abordará um atleta que viveu o ápice de sua carreira no Chelsea. Quatro anos foram suficientes para gravar o nome de Jimmy Floyd Hasselbaink na história do Chelsea.

O holandês chegou ao clube em 2000, mais precisamente, em maio. Sua chegada aconteceu com status de estrela, pois Hasselbaink custou £15 milhões aos cofres do Chelsea, o que representava uma taxa recorde aos Blues.

Em sua primeira temporada, o gol marcado contra o Manchester United de fora da área –um dos tentos que mais gosto de assistir – e os quatro gols contra o Coventry City foram marcos do centroavante na temporada 2000/2001. Hasselbaink foi o segundo jogador que mais fez gols na edição da Premier League daquele ano, 23 gols em 35 jogos.

No segundo ano, o atleta fez parceria com Eidur Gudjohnsen, que jogou até 2006 no clube londrino. Além dos 29 gols marcados na temporada, o jogador ajudou o Chelsea na campanha até a final da FA Cup 2001/2002. Na ocasião, o Chelsea perdeu para o Arsenal, por 2 a 0.  O centroavante ganhou apenas um título com os Blues, a Supercopa da Inglaterra de 2000. Mesmo assim, o jogador com mais de 250 gols se trata de um atleta que se identifica com o clube.

(Foto: João Vitor Marcondes)
(Foto: João Vitor Marcondes)

A presença de Jimmy Floyd é um exemplo que refuta a fama de time sem ídolos, criada por quem confunde a expansão da imagem do clube e o investimento feito de Roman Abramovich e a época de vacas magras, situação que todo clube de futebol passa/passou/passará.

Ron Harris, Peter Bonetti, John Hollins, Dennis WIse, Steve Clarke e Kerry Dixon são exemplos, assim como Bobby Tambling. Vialli também se encaixa neste quesito, junto com Dider Drogba e Frank Lampard, que teve seu nome pronunciado por quatro mil torcedores do Chelsea ontem (18) na partida contra o Burnley.

Todos os citados acima são jogadores que fizeram seu nome no Chelsea, o protagonista da coluna, talvez, não tenha ganho tantos títulos com os ídolos mais recentes, e ele disse que sente por isso. Sua oportunidade era em 2004, quando ele foi dispensado antes de José Mourinho assumir e conduzir o Chelsea rumo ao título inglês.

De minha parte, sempre será lembrado como um dos grandes da história.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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