Já diria aquele cantor “Foi bonito, foi intenso foi […]”. Usufruindo dessas singelas palavras, começo mais uma coluna dominical do Chelsea Brasil. Utilizo o início dessa famigerada música do cancioneiro nacional para abordar a minha felicidade ao ver o Chelsea classificado para a semifinal da Copa da Liga Inglesa. Não poderia concordar mais com o leitor que afirma: “Mas esse campeonato porcaria não vale nada!” Ouvi em vários momentos que a “League Cup” tem pouca importância aos olhos do fã do Chelsea. Entretanto, teremos a oportunidade de acompanhar outro duelo entre Maurizio Sarri e Mauricio Pochettino. E em tempos atuais, de antagonismo para o time da Fulham Road, o jogo expõe mais uma possibilidade de reafirmação perante o cenário futebolístico.
Sim, eu disse antagonismo. Eu trabalharei (ou escreverei) frequentemente em cima desse termo. Afinal de contas, a mudança tática e de propostas entre Conte e Sarri é muito brusca ao elenco. Sinceramente, não me sinto confortável em cobrar títulos de forma enérgica e veemente de Maurizio. Sim, ele ganha muito bem para isso e ele é um técnico conceituado. Além disso, clubes vencedores devem estar sempre entre os líderes. Por outro lado, eu mencionei diversas vezes a necessidade de um trabalho de longo prazo no Chelsea. Sendo assim, o italiano precisa de bagagem dentro do futebol inglês. Em outras palavras, de uma temporada para assimilação e aprendizado.
Ou seja, acredito que Tottenham e Chelsea seja mais uma oportunidade de comprovação do “Sarribol”. Da mesma forma que o embate pode auxiliar no progresso de Maurizio Sarri na “EPL”.
O porquê do antagonismo
O meu raciocínio sobre o Chelsea trabalha em relação ao longo prazo deste trabalho. Possivelmente (e provavelmente), o Chelsea não vencerá o Campeonato Inglês. Se a equipe não é um protagonista dentre os candidatos ao título da principal competição, o que eu espero? Que atue regularmente e de forma atrativa. O motivo desse pensamento é: se você entra em campo frequentemente com uma filosofia diferenciada, você absorve mais rapidamente essa proposta com a prática constante.
Vamos a mais um exemplo. Os jornais ingleses veicularam em algumas oportunidades sobre a insatisfação de Sarri sobre aspectos táticos da equipe. O plantel ter apenas um primeiro volante – efetivamente – de origem foi veiculado. Durante o embate, a equipe ficar desatenta em relação ao posicionamento dentro das quatro linhas também foi exposto. Consequentemente, Loftus-Cheek se desenvolver na marcação foi um ponto que também foi colocado em debate. Na minha opinião, mais jogos e mais testes com dificuldade elevada podem (e eu usei a palavra podem) auxiliar o treinador do Chelsea. Principalmente, pela possibilidade de expor progressos e insuficiências para a próxima temporada. A próxima temporada de efetivações.
Concluindo…
Acho que é um momento bacana para desfrutar do futebol do Chelsea. Uma postura de posse de bola e ofensividade como não se via tem muito tempo. Talvez seja hora de menos pressão, pelo menos nesta temporada, e mais observação. Em um ano, quando a equipe não é o adversário a ser batido, retirar os pontos positivos dos embates pode ser primordial para um futuro (não tão distante e) próspero.
Não vou conseguir assistir ao embate contra o Leicester. O que eu espero? Desejo que os torcedores aproveitem e os atletas mais ainda.
Ah, um Feliz Natal para todos vocês.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil