O Chelsea, infelizmente, não está na Champions. Mas o Paris Saint-Germain, quando entrou em capo nesta quarta, todo de branco e com uma boa vantagem, lembrou levemente o dia 24 de abril de 2012. Data em que Ramires calou o Camp Nou. Trabalho este completado por Fernando Torres naquele jogo de volta da semifinal.
Só que, após o primeiro som do árbitro, o tempo tratou de mostrar que as semelhanças paravam no uniforme. A classificação do Barcelona hoje sobre o time francês despertou mesmo foi a memória do escândalo de 2009. Todo blue lembra daquele 6 de maio. No mínimo, três pênaltis não marcados pelo norueguês encarregado da arbitragem.
E por que motivo este colunista escreve sobre PSG e Barcelona no site do Chelsea? É que, naquela época, o gol “salvador” de Iniesta, no instante final, entrou para a história. Da mesma forma que o de Sergi Roberto será recordado daqui a alguns anos.
Exatamente como ocorreu com os fatos de outrora, ficarão no rodapé das páginas as duas penalidades absurdamente marcadas desta vez para a equipe da casa. Assim como os cinco minutos de acréscimos da etapa final e outras polêmicas no campo de ataque dos visitantes.
O leão de Stamford Bridge deve confirmar o título inglês em breve, e vai entrar na próxima Liga dos Campeões com fome pelo segundo título. É importante ressaltar que, além de boas contratações para brigar em igualdade com os poderosos, os azuis ingleses devem estar de olhos bem abertos ao “apito inimigo”, e não cometerem (em campo) falhas individuais semelhantes às dos franceses de mesma tonalidade.
Sem tirar os méritos dos catalães, a história construída por eles nesta semana foi épica, mas passou longe de estar 100% legal. Para a temporada próxima, ter bastante atenção jamais será exagero. Um novo encontro com eles pode acontecer. E é melhor não pagar para ver.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.