Carta Aberta – Diego, somos sempre gratos

Temperamento forte. Divididas e chutes mais ainda. Nada menos do que o sangue em campo, toda a raça possível pela camisa defendida. Diego Costa foi o nome do Chelsea nas últimas três temporadas. Brigou, foi artilheiro, sofreu faltas e expulsões. Mostrou a Londres e a toda a Inglaterra o que é a vontade de quem vem de Lagarto, em Sergipe, em busca de um sonho. Agarrá-lo para nunca mais soltar.

Odiado por muitos, nos deu títulos. Com a camisa 19, brigou com técnicos. Discutiu, foi banco, mas nunca deixou de demonstrar sua vontade de ser o goleador máximo da equipe e dos campeonatos que disputou. Dividiu a opinião da torcida. “Foi um jogador sujo” ou “sempre deu o seu máximo”? Eu, Lucas Olivan, acredito na segunda opção.

Diego Costa fez muitos gols com a camisa do Chelsea (Foto: Reprodução/Premier League)

Por mais que, agora, tenhamos Morata e Batshuayi fazendo gols, você faz falta. Diego Costa faria falta em qualquer time do mundo. E fomos privilegiados de ter o brasileiro no comando do ataque. Brasileiro este que nunca se escondeu, sempre deu a cara a tapa e enfrentou os problemas. Como o de optar pela Espanha, por exemplo. Escolheu pela pátria que lhe ofereceu uma oportunidade de ser jogador de futebol – o que ele não conseguiu no Brasil, para o nosso azar.

Foram 120 jogos, 58 gols, 24 assistências e duas conquistas de Premier League, além de uma Copa da Liga Inglesa. Em todos os títulos, foi protagonista (junto com Eden Hazard). E agora, prestes a completar 29 anos, ainda tem muito a mostrar ao mundo pelo Atlético de Madrid. Que pena. Podia ser pelo Chelsea.

A história com a camisa dos Blues está feita. A 19 esteve em boas mãos por três temporadas. Valeu por representar nossas cores tão intensamente, Diego. O Chelsea e muitos de seus torcedores têm você como um ídolo.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Lucas Olivan

Jornalista, 22 anos. Apaixonado pelo Chelsea desde 2006 e fã de segundos-volantes que sabem sair jogando. Luto todos os dias pelo objetivo de trabalhar com jornalismo esportivo.