Olá caros leitores do ‘Chelsea Brasil’, já faz algum tempo desde que escrevi meu último post ‘Blog’ por aqui. Mas hoje volto para tratar de um assunto pertinente aos fãs dos Blues, ou melhor, sendo mais específico, aos fãs da lenda Petr Cech.
Em entrevista concedida a um jornal inglês nesta manhã, o nosso eterno camisa #1 deixou claro o desejo dele em voltar a jogar regularmente, seja em Stamford Bridge ou em outro lugar. Sabemos que o velho filme volta a se repetir nas mentes de nós torcedores: “outra lenda está nos deixando”.
Primeiro de tudo, precisamos entender o motivo dessa provável saída. Temos dois goleiros de nível mundial em nosso elenco, ele e Thibaut Courtois. Com 32 anos, o tcheco está mais próximo de uma aposentadoria, apesar de ainda ter muita lenha para ser queimada, acredito eu.
A posição de goleiro é ingrata, injusta. Só podem haver dois em campo, um para cada time. Não é como na defesa, onde já vimos grandes duplas passarem pelo nosso clube, John Terry e Ricardo Carvalho, podemos citar como principal exemplo.
Começara a temporada 2014/2015 e o treinador José Mourinho preferiu dar mais oportunidades ao belga, que na minha opinião hoje é o segundo melhor arqueiro do mundo (perdendo apenas para Manuel Neuer, do Bayern de Munique). Fez certo. Afinal, foi o mesmo português que preteriu no longínquo ano de 2004, o arqueiro Carlo Cudicini, igualmente ídolo da torcida.
Mesmo assim, ainda dói. Como doeu quando vimos o eterno Frank Lampard vestir outra camisa azul. Como doeu quando vimos Didier Drogba rumar para uma nova aventura na China (hoje está de volta a casa, é verdade). Cech tem todo o direito de ser respeitado pelo torcedor, assim como foram essas outras lendas.
E se ele jogar em qualquer rival nosso, seja Arsenal, Manchester United, Liverpool, ou até o nosso grande adversário europeu, o Barcelona, eu pouco me importarei. Afinal, quando eu estiver assistindo uma partida dele com outra camisa, sei que seu sangue será eternamente azul.
Lembrarei de suas defesas milagrosas, vide cabeçada do Chicharito na FA Cup, chute a queima-roupa do Lukaku nessa Premier League ou os pênaltis que ele pegou contra o Bayern em 2012.
Todo ciclo chega ao fim, e é difícil se acostumar com tal fato. Desejo boa sorte a nossa muralha, e que Courtois siga o legado que lhe foi deixado. Assim como Cech seguiu o de Cudicini.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
