As pessoas podem olhar o título deste post “blog” e muito bem pensar: “Esse cara é louco, admiro cada jogador que passou pelo Chelsea e deu seu sangue pelo time”. Pois se eu perguntar nos dias de hoje para qualquer torcedor dos Blues por aí, quem ele acha um ídolo no clube e que esteja atualmente em Stamford Bridge, ele logo pensará em nomes como Frank Lampard, Petr Cech, Ashley Cole ou John Terry. Mas será que não há mais alguém que mereceria ter um valor um pouco mais alto nessa questão?
Eu falo dele, o nosso antigo zagueiro, que tomou as rédeas da lateral-direita: Branislav Ivanovic. O sérvio foi comprado em 15 de janeiro de 2008, junto ao Lokomotiv Moscow, custando aos cofres londrinos cerca de 9 milhões de libras. Nesse dia, Roman Abramovich adquiria um nome para se lembrar por toda a história do Chelsea Football Club.
Com o sérvio, as taças o seguiram. Virou titular na época de Carlo Ancelotti trazendo títulos como a Barclays Premier League, FA Cup, Supercopa da Inglaterra, Liga dos Campeões, e por fim, Liga Europa, que foi conquistada inclusive graças a um gol dele nos acréscimos. Status para se sentir ídolo em Stamford Bridge, correto?
Não para muita gente ainda. Não importa o quão alta seja a raça e entrega dele em campo, as pessoas (sejam elas torcedoras do Chelsea, ou não) o veem apenas como um jogador qualificado. Ídolo dos Blues então? Nem pensar. Jornalistas, torcedores, opinadores olham apenas para nomes como Didier Drogba, Frank Lampard e etc. (nomes que tem sim grande influência com o clube).
Agora, será que se no lugar do Juan Mata, o Ivanovic fosse o transferido para o Manchester United, os fãs estariam tão tristes com a partida? Talvez não haveria um movimento tão grande quanto o do espanhol para que permanecesse, mas aí caímos na possibilidade do “se”.
No dia de hoje, o sérvio nos deu a vitória em jogo muito difícil contra o Manchester City em pleno Etihad Stadium. Ele pode ser lembrado agora, mas ainda há certa “resistência” em dizer: “Que orgulho de ter esse jogador no meu time!”
Enfim, o objetivo desse post não é provocar a torcida afirmando: “Vocês não dão valor a seus ídolos”. Que fique claro, jamais disse isso. O ponto é, será que algum dia ele terá um reconhecimento tão grande na história do nosso clube? Isso, somente o futuro nos dirá.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.
