
Hoje é dia seis de Maio, duas coisas especiais aconteceram ontem. O aniversário de um ano da sétima conquista da Copa da Inglaterra: Chelsea 2-1 Liverpool. E o segundo fato foi a vitória sobre o Manchester United, em Old Trafford, por 1-0. Além dos três pontos, o clean sheet favorável ao Chelsea representou o fim de uma sequência de 66 jogos com gols em Old Trafford e um “carimbo” na faixa do campeão Inglês.
Entretanto, o motivo-mor do texto que vos escrevo é a final da Europa League. A ansiedade está tão presente quanto o amor pelo manto azulado. O Chelsea pode ser o único clube inglês a ter os três títulos europeus organizados pela UEFA: Recopa Europeia, UEFA Champions League e Europa League. Fato que só os torcedores dos gloriosos Ajax, Juventus e Bayern de Munique podem bater no escudo e gritar ao mundo.
Não nego a decepção em disputar uma competição secundária, mas há males que são para o bem. Garanto que muitos também ficaram furiosos quando perdemos nossa vaga para o Shakhtar Donetsk. Quem diria que meses depois, seriamos o único time inglês disputando uma competição europeia, e mais tarde, o único que chegou a final de uma competição continental por dois anos seguidos. 365 dias depois, o mesmo script… Temporada árdua, glória aos 45 minutos do segundo tempo.
Faltando nove dias do embate que será realizado em terras holandesas e independentemente do resultado, o Chelsea vem sendo motivo de orgulho. Não posso falar por todos, mas posso falar por mim. Um time vencedor é moldado disputando finais, brigando pelas primeiras posições do campeonato nacional e sendo temido pelos demais. Como bem disse Andrés Sanchez, em seu mandato pelo Sport Club Corinthians Paulista: “Você só conquista títulos continentais, participando sequencialmente da competição em mente, havendo estratégia e planejamento”.
Perdemos inúmeras finais nesta temporada. Entretanto, esses erros serão corrigidos com a chegada de um novo técnico (O que tudo indica o Special One) e o amadurecimento dos jogadores que atuaram pela primeira vez na temporada inglesa: Hazard, Oscar, Azpilicueta, Moses (com a camisa do Chelsea, pois atuava pelo Wigan) e outros. Tudo isso é o planejamento citado pelo dirigente brasileiro.
O Chelsea é franco favorito ao título por ser um clube de chegada. E vem acumulando honras temporada após temporada. FA Cup, Champions League, Carling Cup, Premier League e agora a Europa League. O time da Fulham Road mudou sua postura nos últimos embates, vitórias contundentes contra Basel, Swansea e Manchester United nos levam a crer que a temporada seguinte será vitoriosa assim como a 2011/2012. Assim como a Era Abramovich, que consolida o Chelsea como uma equipe mundial.
Por diversas vezes, afirmações como Basel, Rubin Kazan, Steaua Bucareste e Sparta Praga eram pregadas. E eu apoio, o Chelsea é muito mais time que os mesmos. Porém, quando as estatísticas forem levantadas, poucos notarão a campanha, os embates, mas todos vão saber quem foi o campeão. Isso é o que vem engrandecendo o Chelsea perante a mídia e o mundo futebolístico e o que deixa seus adeptos cheios de orgulho e confiança de que podemos ir longe e desafiar os melhores selecionados da Europa.
15 de Maio estaremos todos acompanhando o que será (se Deus quiser) a confirmação da grandeza do único clube que venceu a Champions League em Londres. Terry, Wise, Osgood, Zola, Bonetti, Cech, Desailly, Le Saux, Di Matteo, Tambling e Lampard.. Passado, presente e futuro. Não esqueceremos quem carregou o nome do Chelsea nos pés, conduzindo para o gigantesco Planeta Bola. Pensando bem, a competição pode até ser secundária para muitos, mas a mentalidade vencedora predominará.
Chelsea til I die.
As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.