Os espanhóis proporcionaram mais uma vitória do Chelsea na FA Cup nesse sábado (18), mantendo vivas as esperanças do Double nessa temporada competindo apenas a nível nacional. Uma partida não muito fácil e a vitória veio mesmo com uma equipe alternativa, formada por muitos reservas.
Todavia o tema da minha coluna de domingo não é o desempenho dos Blues na partida eliminatória da FA e sim sobre as Ladies. O time feminino está em pré-temporada, esquentando os motores para as competições nacionais.
Desde o começo do mês as comandadas de Emma Hayes treinam forte para almejar títulos na Women’s FA Cup e na WSL (competição nacional dividida em grupos e com mata-mata). O primeiro amistoso – realizado no dia 6 deste mês – terminou com vitória por 2×0 sobre o Hyundai Steel Red Angels.
O segundo desafio de pré-temporada mostrou que ajustes precisam ser feitos, após o empate em 2×2 diante do Rosengard. Já em Portugal, no último dia 17, o adversário foi o Fortuna Hjorring, multicampeão da Dinamarca e vice-campeão da Champions League feminina em 2003.
A partida contra o Fortuna talvez tenha sido o jogo mais parelho até o momento na preparação das Ladies. E a vitória por 2×0 serve de motivação para o trabalho continuar. Ainda faltam três amistosos – o próximo já nesta segunda-feira (20), contra LSK Kvinner.
Antes da estreia na Women’s FA Cup no dia 19 de março, as Ladies fazem um duelo de gigantes na pré-temporada contra o Manchester City Women no dia 23 e finalizam sua preparação no dia 12 de março contra Kristianstads.
Diferentemente da temporada masculina, o calendário do Chelsea Ladies é mais curto. Caso perca na partida da Copa da Inglaterra será eliminado e disputará apenas a WSL. Nessa competição o grupo das Ladies têm ainda Manchestr City, Liverpool, Notts County Ladies, Reading, Birmingham, Bristol City e Sunderland.
Para competir num grupo tão nivelado as Ladies investiram em contratações, apostando em atletas experientes como Maren Mjelde, capitã da Noruega e Crystal Dunn, atleta dos EUA. A juventude também marca presença e Emma Hayes aposta nas revelações da Suíça, Ramonna Bachmann e na escocesa Erin Cuthbert. As contratadas se juntam a Hedvig Lindhal, Eni Aluko, Claire Rafferty, Karen Carney e outras grandes atletas internacionais.
Resta desejar boa sorte a atletas e comissão técnica as quais vão em busca de títulos mesmo sem o apoio e a estrutura devida. Para se ter noção, a premiação da FA Cup de 2014-2015 foi de apenas 5 mil libras, bem distante do 1 milhão e 800 mil libaras pagas no futebol masculino ao Manchester United na temporada passada.
As palavras neste texto condizem com a opinião da autora, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.