Aqueles dias para se esquecer

Vejam bem. Há aproximadamente dois meses, escrevi aqui sobre sérios problemas de lideranças que via no Chelsea. Ao longo dos 60 dias seguintes, vários momentos me fizeram acreditar que não se tratava de um ponto tão grave assim. Agora vemos que sim, a situação é muito séria.

Se nós voltarmos um pouco no tempo, vamos nos lembrar de um momento histórico das Copas do Mundo. Em julho de 2014, o Brasil sofreu incríveis quatro gols num intervalo de dez minutos da semifinal contra a Alemanha. Nem é preciso retomar o resultado.

De volta à atualidade, em janeiro de 2018, o Chelsea conseguiu sofreu três gols do Bournemouth no mesmo intervalo de tempo. Em simples comparação ao fatídico episódio do selecionado tupiniquim, o Chelsea tinha muito mais favoritismo, muito mais time e muito mais bola no pé.

Jamais viria aqui cobrar qualquer postura dentro do Chelsea. As palavras aqui colocadas têm a única função de expor um vexame vivido por um time que tem cada vez mais obrigações com os resultados. Os Blues estavam invictos há oito jogos de campeonato inglês, e na briga por uma posição decente na tabela, não é possível entender a dinâmica de liderança no elenco. Talvez o problema seja maior que isso.

As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.

Category: Opinião

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Article by: Lucas Sanches

Eterno projeto de jornalista. Apaixonado por futebol e viúvo do Fernando Torres. Hazard é o melhor jogador do mundo. Twitter: sanches_07