Se quiser corrigir imediatamente a rota na trajetória da atual temporada, o Chelsea vai ter que fazer diferente da jornada 2016/2017. Isso porque, neste domingo, os Blues encaram o primeiro clássico. O adversário será o Tottenham, em Wembley, com mando de campo dos rivais.
Na campanha anterior, tudo caminhava bem, com três vitórias e um empate, até o “derby” contra o Liverpool, em casa, na quarta rodada, e a derrota por 2 a 1. Depois, veio o durou golpe de 3 a 0 para o Arsenal, no Emirates Stadium. A recuperação aconteceu rápida, com triunfos sobre Hull City, Leicester, Manchester United e Southampton. Mas, as tropeçadas de início com os concorrentes diretos ameaçaram o bom desempenho até aquela altura.
Agora, o primeiro duelo com um inimigo forte aparece logo na segunda rodada. E, como perdeu na estreia para um “nanico” (ao contrário de 2016/2017), não há espaço para outro revés tão próximo. Para piorar, os Spurs bateram (2 a 0), longe de sua torcida, o Newcastle, na abertura, e podem colocar seis pontos de diferença para a equipe azul, em caso de superioridade no confronto deste fim de semana. Uma distância com pouco significado, se considerado que o campeonato ainda está engatinhando, ao mesmo tempo em que parece berrante por retratar dois começos completamente opostos. Vale lembrar que a sequência posterior é contra Everton, Leicester e Arsenal.
Em suma, perder clássico, principalmente como visitante, não é anormal, mas o Chelsea fez tudo errado diante do Burnley, a ponto de trocar de papel com o Tottenham no quesito “maior obrigatoriedade”.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea.