Amado até hoje?

 (Foto: Fellipe Arnold)
Eu, no Stamford Bridge (Foto: Fellipe Arnold)

Meu nome é Fellipe Arnold tenho 28 anos sou casado com a Hellen Grasso, tenho uma linda filha chamada Liz, moro em Londres, Inglaterra, há mais de cinco anos e também tenho um canal no Youtube chamado GringOL. Sou amante do futebol e em especial ao futebol inglês e vou passar para vocês toda minha opinião, o que eu sinto e vivo aqui.

O fim de mais uma era vitoriosa terminou nos Blues após mais uma passagem do José Mourinho, que retornou em Junho de 2013 até Dezembro de 2015. Não tem o que reclamar do seu trabalho feito nesse período, foram momentos fantásticos e de conquistas, mas alguns desgastes e “problemas” causado por ele. O laço de amor e ódio de ficar e não ficar eram dúvidas sobre os sentimentos dos torcedores do Blues, muitos o amam e não queriam a sua saída e sempre cantavam “José Mourinho, José Mourinho” a cada jogo, outros também o amam e também cantavam sempre pelo seu nome, porém não queriam mais ele como treinador, por pequenas ou grandes coisas que aconteceram – como o caso da médica Eva Carneiro que ninguém sabe de fato o que aconteceu, mas que pode ter mexido com todos os atletas e acabando dividindo o elenco.

Depois de segurar por muito tempo a corda do pescoço do Mourinho que ele mesmo colocou, Roman Abramovich o demitiu. Se foi a decisão correta só o tempo dirá, entretanto, na minha opinião, foi a correta para o momento.

No primeiro jogo após a saída do Mourinho eu estava lá no Stamford Bridge junto com mais de 40 mil torcedores para ver como o time e a torcida iriam se comportar nessa nova fase “after Mourinho”, jogo teoricamente fácil contra o Sunderland em casa e os Blues venceram por 3 a 1.

Durante todo o jogo, a torcida se dividia com cânticos a Mourinho e aos Blues. Quando começavam a cantar “José Mourinho, José Mourinho” outra parte cantava mais alto “Chelsea, Chelsea, Chelsea” gerando até briga entre eles – só no primeiro tempo presenciei três até chegarem os seguranças e apartar ambos os lados. Por um lado, vencemos. Por outro, perdemos.

Agora, não dá para cravar que a saída do Mourinho tenha dado ânimo aos jogadores, mas que eles deram um “up” na forma de atuarem isso deram, a torcida ainda não entende o porque as vitórias não estavam acontecendo e durante o jogo eles também cantavam “Where were you? where were you? Where were you when we were sh**?” “Onde vocês estavam? Onde vocês estavam? Onde vocês estavam quando nós estávamos na m***”.

Isso mostra que a torcida acha que o time não queria jogar com o Mourinho, pois estavam jogando bem e vencendo naquele jogo. Coisas que acontecem no futebol. E você ainda tem o amor e o carinho pelo Mourinho? Pois ainda nas arquibancadas em todos os jogos cantam por Mourinho. Eu tenho o respeito e a gratidão.

*Fellipe Arnold é o novo colunista do Chelsea Brasil. Direto de Londres, ele vai trazer um olhar diferente, de quem respira e vive o dia-a-dia azul.

As palavras contidas nessa reportagem condizem à opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil

Category: Opinião

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Article by: Chelsea Brasil

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