Fui cornetado, fui xingado quando disse que o “Chelsea tinha acendido a luz amarela na Premier League” após a derrota para o Crystal Palace. Claro, é justificável. O torcedor estava eufórico com o futebol apresentado pelo ainda atual líder da peleja toda. No entanto, muitos desses torcedores só assistem mesmo os jogos dos Blues. Se esquecem que existem outras dezenove equipes no campeonato. E que o Tottenham é a mais perigosa delas.
Quatro pontos de vantagem para o rival londrino é uma margem bem pequena. Basta novo tropeço nosso que eles já nos alcançam. Não podemos confiar no costume do Tottenham “tottenhar” para as próximas partidas. Precisamos de quinze pontos. Dependemos de nós mesmos.
A tabela do Chelsea ainda inclui dois perigosos jogos. O Everton em Goodison Park, onde os azuis de Londres não tem bom retrospecto e o West Bromwich no The Hawthorns. Apesar da atual sequência negativa da equipe de Tony Pulis, eles fazem boa campanha na atual edição da Premier League, e merecem o mínimo de respeito.
Quanto ao nosso rival londrino, olho em dois jogos. Dérbi contra o Arsenal e duelo contra o Manchester United, ambos em White Hart Lane. Se os Red Devils deram uma força para os Spurs, porque não acreditar que José Mourinho pode nos fazer um favor também?
No entanto, repito: atenção em nós mesmos. Não dá para dar sopa ao azar. Deve haver uma melhora defensiva, para que os clean sheets voltem. E principalmente, um desempenho melhor no ataque para que não se repita o que ocorreu no domingo: Zero defesas de David de Gea.
As palavras neste texto condizem com a opinião do autor, não tendo qualquer relação com o Chelsea Brasil.