Há menos de três meses encerrou-se a janela de verão. Atrasada por conta da paralisação decorrente da pandemia de Covid-19. Assim, a janela de janeiro abriu no último sábado (2) e os clubes já podem, oficialmente, fazer negócios novamente na Inglaterra. Além disso, essa determinação aplica-se tanto à Premier League quanto à English Football League (EFL), que controla as outras divisões profissionais.
As transferências na Alemanha e França também já estão autorizadas a partir do dia 2, enquanto os clubes da Espanha e Itália tem de esperar até segunda-feira (4). Com isso, todas as transferências e empréstimos podem ser completados ao longo de todo o mês de janeiro. Além disso, os jogadores também podem retornar de seus empréstimos, dependendo dos termos do contrato e mantidos, emprestados novamente ou vendidos.
Desta vez as federações não chegaram a um acordo de período estendido para negociações entre as ligas inglesas, como aconteceu na última janela. O último período havia sido de 11 dias para transações entre clubes da Premier League e da EFL. Como o último dia do mês cai em um domingo, o prazo para finalizar as transações passa a ser na segunda-feira, 1º de fevereiro às 23h, horário local, exceto em Portugal – dia 4 -, China e Rússia.
Assim, os clubes devem submeter a lista de jogadores atualizada logo após o fechamento da janela. Novamente a permissão será para 25 atletas acima de 21 anos no time principal, oito dos quais com formação nas próprias categorias de base. O Chelsea deve entregar a lista antes do início da próxima fase da UEFA Champions League.
O que acontecerá com o Brexit?
A saída do Reino Unido da União Europeia afetará o mercado de transferências quando o período de transição terminar no início deste 2021. Isso se deve ao fato de que os jogadores cidadãos europeus, assim como de outras partes do mundo, também precisarão de vistos para trabalhar no país.
Entretanto, a nível de primeira divisão inglesa, isso não deve afetar as negociações tanto assim. Isso é porque a FA criou um sistema de pontos chamado Governing Body Endorsement (GBE), que reflete onde um jogador atuou anteriormente, por quanto tempo e em qual nível. Assim, se um atleta de 21 anos ou mais de um país ranqueado nos 50 primeiros da FIFA atuou em 70% ou mais das partidas internacionais nos últimos dois anos, ocorre a autorização da sua transferência.
Contudo, agora os clubes não poderão assinar com jogadores estrangeiros antes dos 18 anos. Assim, casos como o de Andreas Christensen, que veio ao clube com 16 anos, não poderão mais ocorrer. Além disso, a contratação de jogadores menores de 21 anos será restrita ao número máximo de três nesta janela. A partir de então, seis por temporada.