Na última sexta (11), a Fiorentina apresentou uma queixa à Fifa se tratando da política de empréstimos do Chelsea, especificamente da ida de Mohamed Salah para a Roma, no ínicio desta temporada.
O clube italiano, que contava com os serviços do winger egípicio na última temporada, alegou que o Chelsea quebrou o contrato de empréstimo e emprestou Salah para a Roma antes do fim do vínculo do jogador com a Viola.
Um porta-voz da Fifa comentou sobre a queixa, mas não deu veredicto algum; segundo ele, o caso está sendo analisado.
“Nós podemos confirmar que recebemos uma reclamação do clube italiano ACF Fiorentina contra o clube inglês, Chelsea FC, e o jogador Mohamed Salah, por quebra de contrato. O assunto ainda está pendente e sendo investigado.”
O diretor técnico do Chelsea, Michael Emenalo, defendeu a política de empréstimos do Chelsea. Segundo ele, os tantos empréstimos que os blues fazem servem para que os jogadores – em sua maioria, sub-21 – se desenvolvam completamente.
“Às vezes, nós sabemos que existem jogadores que não estão com o desenvolvimento completamente terminado , assim como Victor [Moses] e que queremos manter em nosso plantel no futuro, mas que precisam jogar mais para atingirem o nível que queremos.”
O nigeriano Emenalo também justificou alguns empréstimos. Como o de Cuadrado, que, segundo ele, sofreu uma crise de confiança logo após uma derrota do Chelsea em janeiro e foi autorizado a sair ao fim da temporada.
“Às vezes não é o momento adequado para eles. Por exemplo, tivemos que abrir mão de Cuadrado logo após um jogo muito difícil contra o Spurs e mudamos nossa estratégia pro resto da temporada.”
“Isso não combinava com a razão pela qual tínhamos ido buscá-lo. Então sentimos que seria melhor para ele ir para outro lugar, para redescobrir sua confiança. E ele não foi para qualquer time… foi para a Juventus.”