Maurizio Sarri não vem enfrentando bons momentos desde que entrou como técnico do Chelsea em julho de 2018. Tendo vindo do Napoli, substituindo Antonio Conte logo no dia seguinte à demissão deste, Sarri já começou com o pé esquerdo, com uma derrota de 2 a 0 para o Manchester City – a derrota foi a perda do Community Shield. Seria esse início ilustrativo de todo o seu destino junto ao Chelsea?
Incertezas dentro de um time já incerto
O Chelsea é já um time famoso pela sua alta rotatividade de técnicos, muito acima do normal. A demissão logo cedo de técnicos que não demonstram resultados positivos imediatos é marca registrada do Chelsea. Pode-se dizer o mesmo sobre técnicos que, após boa campanha, apresentem declínio no desempenho.
Há quem diga, inclusive, que não há sequer tempo para os torcedores reclamarem dos técnicos.
Não é um cenário favorável para Sarri. Trazendo consigo uma forma diferente de futebol, com estratégias que saem do convencional, suas falhas acabam tendo um peso redobrado. O próprio Sarri disse não querer enxergar o futebol como algo tão simples quanto reforçar a defesa ou o ataque a depender do que o time esteja passando e de que precise naquele momento.
Sua campanha não andava boa. Isso naturalmente gerou insatisfação e reclamações da torcida, de dirigentes e jogadores, que logo passaram a se rebelar.
O ápice dos problemas
Tudo isso piorou muito com um infeliz clímax – a derrota vergonhosa de 6 a 0 para o Manchester City no dia 10 de fevereiro.
A pressão, já crescente, piorou muito. Toda a mídia começou a discutir (e a pedir) a saída de Sarri. Questionado a respeito do seu futuro no clube, o técnico disse em entrevista coletiva que as pessoas deveriam elas mesmas ligar para os dirigentes do Chelsea e perguntar se ele seria demitido ou não. Afinal, não teria como ele saber.
Perda de controle sobre o time?
Em seguida, no dia 24 de fevereiro, na final da Copa Carabao, em jogo contra o Manchester City novamente, um episódio ocorrido aos olhos de todos os espectadores deixou a situação ainda mais abalada.
O goleiro Kepa Arrizabalaga, estrela espanhola, se recusou, durante os minutos finais da partida, nos pênaltis, a ser substituído. Sarri, ao ver suas ordens desacatadas, teve um acesso de raiva (que muitos chamaram de birra) e os dois acabaram se confrontando nos bastidores, a ponto de precisarem segurar o técnico para evitar que a briga se tornasse física.
Isso deu a impressão, para todo o mundo, de que o técnico não somente não está conseguindo lidar com o time em termos estratégicos como também em termos de liderança. O que, obviamente, apenas aumenta a pressão e as chances de que Sarri seja, de fato, demitido de seu cargo.
Uma esperança?
Depois de todo o ocorrido, Arrizabalaga acabou sendo multado pelo time, sendo obrigado a pagar uma multa de 220.000 euros. Além disso, no jogo do dia 27 de fevereiro contra o Tottenham, Sarri deixou Kepa Arrizabalaga no banco durante toda a partida.
O jogo contra o arqui-inimigo do Chelsea foi uma boa retomada de fôlego e controle de Sarri. Mas seria o suficiente para dar esperanças de manter seu atual emprego?
O que se espera, apesar disso, é que não seja o suficiente e que a direção do clube não opte por esperar muito mais. A tendência, de acordo com o que é natural e conhecido do time, é dispensá-lo.
Flutuação em apostas?
A situação de incerteza, em época de má campanha, dá ao Chelsea uma flutuação nas apostas. Uma troca de técnicos, aconteça quando acontecer, exige um tempo de adaptação, mudanças, e além disso afeta o psicológico da equipe, com muita pressão sobre o novo técnico.
A permanência de Sarri também não garante uma época tranquila. Vale ver em diferentes sites de apostas, por exemplo o br.netbet.com, como estão as odds para os próximos jogos e como o cenário vai mudar, de acordo com os próximos dias e semanas.