Partidas Históricas: 50 anos em 90 minutos, um título centenário

O ‘Partidas Históricas’ volta em 2004/2005 para relembrar uma das temporadas mais marcantes da história do Chelsea Football Club.

O clube completava 100 anos de vida e buscava quebrar um jejum de 5 décadas sem o título do Campeonato Inglês. Essa também foi a temporada de estreia de José Mourinho nos Blues. O que transformou ela em ainda mais especial.

O início de uma temporada especial

31 de Maio de 2004, em busca de voos maiores para os Blues, Roman Abramovich, dono do clube recém adquirido, demite Claudio Ranieri do comando da equipe e vai atrás de alguém com ambição e personalidade para comandar o seu projeto milionário chamado Chelsea Footbal Club.

O nome pretendido: José Mourinho. Campeão da UEFA Champions League com o Porto cinco dias antes da demissão de Ranieri, o treinador português tinha o que Abramovich procurava, porém, o Chelsea não era bem um projeto que mexia em cem por cento com a cabeça do português, que tinha um pé atrás com a filosofia do clube londrino. Além disso, o técnico ainda era pretendido por um clube italiano e pelo Liverpool.

“O Liverpool é uma equipa que tenho todos os interesses e o Chelsea não me interessa muito porque é um projeto novo com muito dinheiro investido nele e acho que é um projeto que, se o clube não vencer tudo, então, o seu dono poderia abandoná-lo e tirar o dinheiro do clube. É um projeto incerto. É interessante para um treinador ter o dinheiro para contratar jogadores de qualidade, mas você nunca sabe se um projeto como este trará o sucesso.”

Toda essa desconfiança de Mourinho era válida, porém, ela ficou para trás quando o português se reuniu com Abramovich e Peter Kenion, em Mônaco. Nesse encontro, Mourinho pôde perceber que estava errado sobre o russo. E ouviu pessoalmente toda a ambição que o bilionário tinha em mente para o Chelsea e, claro, ficou muito interessado. O sim foi dito…

…e o projeto do russo caía nas mãos certas.

Primeira conferência: Cara de assustado? Não! Ele assustava.

02 de Junho de 2004, José Mário dos Santos Mourinho Félix é confirmado como novo treinador do time de Stamford Bridge, logo em sua chegada, na primeira coletiva de imprensa, o português mostrava que ele levaria o Chelsea ao patamar desejado por seu patrão, Roman.

“O Chelsea representa um desafio fantástico para mim. É um grande clube com um plantel de jogadores de classe mundial”.

“Nós temos os melhores jogadores e, desculpe se eu sou arrogante, agora temos um treinador de topo”.

“Sou um campeão europeu. Não sou apenas mais um. Acho que sou especial”.

Essas declarações de Mourinho repercutiram muito em toda à mídia da Inglaterra, e logo o português ficou conhecido como: “The One Special”.

Estava mais que comprovado que Mourinho era o cara certo para transforma a temporada 04/05 em uma das mais especias em toda a vida do Chelsea. Todos; imprensa, torcedores, jogadores, diretoria e Roman Abramovich sabiam que o técnico português havia sido um tiro certeiro.

Chegadas e saídas do elenco blue

A temporada que se iniciava já era a segunda sob os poderes de Abramovich, e o exigente russo não desejava que essa terminasse como a primeira: sem conquistas.

Pensando nisso e cumprindo o prometido a Mourinho, que quando aceitou o desafio de treinar o Chelsea disse que a possibilidade de contratar grandes jogadores para o seu elenco influênciou em sua decisão, o russo passou um ‘cheque em branco’ para o português, e o mandou ir às compras.

O português foi modesto e ‘só gastou’, aproximadamente, 72, 5 milhões de euros. Houve duas contratações de destaque feita pelo novo treinador: Didier Drogba e Ricardo carvalho. Foram adquiridos 6 novos jogadores por Mourinho, desses, 4 portugueses.

Eles se juntaram a duas importantíssimas heranças deixadas por Ranieri antes de sair: Robben e Cech. Ambas contratações indicadas pelo italiano e fechadas antes da chegada de Mourinho.

Somando Robben e Cech, eram oito caras novas no elenco dos Blues.

Mas talvez, uma das ações mais importantes feitas por Mourinho no seu desembarque em Stamford Bridge, não foi as contratações e sim enxugar o plantel de jogadores. Sua ideia de trabalhar com um elenco reduzido fez com que o português se livrasse de nada mais nada menos que dez jogadores.

Foram emprestados: Veron, Crespo, Forssell, Carlton Cole.
Vendido: Grønkjær.
Contratos não renovados: Desailly, Hasselbaink, Melchiot, Zenden e Sullivan.

Em pé: Alexei Smertin, Glen Johnson, Robben, Paulo Ferreira, Ricardo Cravalho, Cech, Cudicini, Lenny Pidgeley, Drogba, Huth, Tiago e Kezman.                                                                                                            Sentados: Bridge, Joe Cole, Geremi, Babayaro, Guðjohnsen, Lampard, Terry, Makelele, Gallas, Mutu, Parker e Duff.

Com isso, duas partes para o sucesso desejado por Abramovich estavam prontos: Comandante e comandados.

Centenário

Em 10 de Março de 2005, o Chelsea Football Club completava 100 anos de história. Por isso, podemos dizer, que a temporada 04/05 também representava o centenário do clube. Apesar de que os Blues, corretamente, deixaram às ‘honras principais’ para a temporada seguinte.

Uma dessas honras, foi uma grandiosa mudança no clube. Com a aprovação dos seus torcedores, e para definitivamente marcar a sua nova fase sobre o comando de Roman Abramovich, o time londrino modernizou o seu escudo e um novo emblema foi criado. Essa decisão foi planejada na temporada 04/05 e executada na seguinte.

O novo escudo manteve toda a tradição dos Blues e foi inspirado no antigo emblema de 1953-86.
O clube só usou no seu uniforme principal as inscrições ’100 anos’ na temporada 2005-2006.

Em 2004-05 havia sim clima de centenário nos bastidores do clube, afinal perto do fim da temporada o clube completava 100 anos.

Naturalmente, a pressão por conquistas dentro de campo existia. Além das festas do ano 100 e de todo o dinheiro investido por Roman Abramovich, o clube carregava um tabu histórico.

A principal pressão: o longo jejum de 50 anos do último título do campeonato inglês.

Temporada 1954-1955, ano da comemoração de 50 anos do clube, no dia 23 de Abril, data de São Jorge, vitória por 3-0 contra o Sheffield Wednesday consagrava o Chelsea Campeão Nacional. Esse era o único título dos Blues.

A vontade de vencer era enorme, e para esse ano especial, o senhor Mourinho, o especial em pessoa, foi encarregado de levar o Chelsea de volta as conquistas. O triunfo na Liga em 04/05 era desejo incondicional dos fãs Blues.

Começa a temporada dentro de campo

A estreia no campeonato inglês mostrou que o Chelsea não estava a passeio: vitória por 1-0 sobre o Manchester United, em casa, primeira após 13 anos. Os Blues mantiveram o ritmo e só foram perder o primeiro confronto, na 9º rodada, frente ao Manchester City, fora de casa, gol de Anelka cobrando pênalti.

Porém, a derrota não desanimou os Blues. O time de Mourinho manteve o excelente desempenho e não perdeu mais. Eram vítorias por goleadas, empates conquistados em finais de jogos, era uma nova emoção a cada partida. Mas a principal delas ainda estava por vi.

O Chelsea chegava na 35º rodada da Premier League, precisando vencer. O time naquela altura quebrava recordes.

Mas ainda havia o maior a ser superado: o título Inglês.

O fãs estavam ansiosos.

Bolton, no Reebok Stadium. Esse era o desafio.

O modesto time fazia boa campanha naquele ano, flutuava entre a sexta colocação e brigava por vaga na Copa da UEFA . Vivia boa fase.

Em 90 minutos, o Chelsea, resumindo, precisava dos três pontos para se consagrar campeão depois de 50 anos. ‘Só isso’.

30/04/05 , Não poderia passar dessa data.

Há essa altura o Chelsea já era centenário.

As ruas do entorno de Stamford Bridge estavam lotadas, pub’s vervendo azul, todos estavam prontos para soltar o grito entalado em suas gargantas.

50 anos em 90 minutos

Esse era o sentimento, esse era o espirito blue naquela partida.

Partida que começou com o Chelsea escalado da seguinte maneira:

Cech,
Geremi, Carvalho, Terry (C), Gallas,
Makelele, Tiago, Jarosik, Lampard,
Gudjohnsen e Drogba.

Enfrentando um boa equipe em seus domínios, que brigava por vaga em um competição Européia, o Chelsea, naturalmente, sofreu.

Todos esperavam o título blue, e a pressão em cima da equipe de Mourinho era enorme. Dentro de campo foi assim. O Bolton não aliviou.

O Jogo

O Chelsea finalizou primeiro, aos 3 minutos de partida, Lampard de muito longe arriscou, o goleiro bem posicionado defendeu sem problemas maiores.

Começo excelente dos Blues. Ilusão…

O time da casa logo tratou de abafar a euforia dos visitantes e foi para o ataque. Com muitas bolas aéreas fez Cech trabalhar.

Até lateral eram lançados para a área. Foi dessa maneira que o Bolton, pela primeira vez, assustou. A cobrança feita por Okocha encontrou Stelios, que girou rápido e finalizou com perigo, defesa de Cech.

O Bolton continuou pressionando e cruzando bola para a área. Em cabeçadas, Speed e Davies quase marcaram.

Em um momento que refletiu a ‘briga’ das duas equipes dentro de campo. Terry acabaou levando uma cotovelada acidental de Davies. O zagueiro ficou com um olho roxo, mas nada que o tirasse da disputa da partida.

O Chelsea não atacava. Esperava o momento certo. Que acoteceu no segundo tempo.

Cech, Gudjohnsen, Jarosik, Drogba e Lampard. Esses foram os autores da jogada crucial até aquele momento do jogo.

O camisa número 1 deu um chutão para frente, o Islandês desviou de cabeça, o gigante dividiu e não alcançou a bola, que passou e encontrou a testa do marfinense, rápido e ágio desviou para o melhor meia do mundo. O resto… já sabemos.

Com toda sua vontade de fazer o gol ele ganhou a disputa da bola no corpo. Ela caiu na sua canhota, o preciosismo lhe vez levá-la para a perna boa, boa não, excelente! E foi de direita que ele fucilou a bola para o gol. Sem escolher canto, mandou na direção certa: o fundo da rede.

Camisa 8, meio campista artilheiro, decimo sétimo gol na temporada, de todos, esse era o mais importante, o que inaugurava o placar de uma partida histórica do seu clube.

Chelsea. Lampard.

Vibração alucinada de torcedores e jogadores. Estava perto.

1-0, 60 minutos.

63′- Depois do gol sofrido o Bolton mexeu duas vezes e deixou o time mais ofensivo.

65′- Mourinho respondeu a substituição tirando Drogba e colocando em campo Huth deixando o Chelsea mais defensivo.

Ataque contra defesa.

O time da casa voltou a assustar em mais uma jogada que começou de um lateral. A bola foi arremeçada na área, Geremi, baixinho, dividiu no alto. E o lateral-direito acabou desviando a bola contra o próprio patrimônio. Cech muito atento e mostrando todo a sua capacidade de reflexo mandou para fora. Alívio.

O Camisa 1 junto com Lampard comandavam a equipe.

O Bolton continuou atacando, mas com menos perigo. Eram muitas bolas alçadas na área. Desespero evidente.

Em uma dessa bolas cruzadas, houve o segundo momento certo do Chelsea na partida.

Escanteio para o Bolton cobrar, Chelsea na defesa, Bolton no ataque.

Speed mandou para área, Cech socou. A bola caiu nos pés de Gudjohnsen, veloz ele emendou para Makelele, o volante brigador driblou um jogador do Bolton e, de pé esquerdo, acertou o maior lançamento de sua vida.

E deixou Lampard de cara para o vento, correndo em busca de um sonho que já passava de 50 anos de espera e agonia.

O ídolo não podia deixar essa chance escapar. Super Frank ficou frente a frente com Jaaskelainen.

E com o peso de todo o jejum do Chelsea nas costas, foi frio e calculista.

Esperou o momento certo, e mais um vez foi ele quem decidiu.

Driblou o goleiro com a direita, e finalizou com a esquerda para fazer história. Fazer alegria. Fazer com que todos os torcedores com sangue azul naquele estádio ou em qualquer parte do mundo comemorasse e gritasse até não poder mais.

Como ele também fez. O jogador/torcedor, Frank James Lampard Júnior.

O partida acabou aos 75 minutos. E sua história durará até o infinito.

E um elenco repleto de união, comandados por José Mourinho, fazem parte desse momento marcante, que nunca sairá, em hipótese alguma, das memórias dos torcedores Blues.

Estava quebrado o jejum. 100 anos. Dois títulos ingleses.

Chelsea Campeão.

Confira o vídeo com os melhores momentos+comemorações.

Estatísticas finais da Premier League

Assustadora, essa é a palavra para os números do Chelsea no campeonato nacional. Foram 38 jogos disputados, com 29 vitórias, 8 empates e apenas uma derrota. 72 gols marcados e 15 sofridos (recorde até hoje na Premier League).

Campeão com 95 pontos.

Time que mais atuou na Premier League

Petr Čech 35 jogos, Paulo Ferreira 29 jogos, Ricardo Carvalho 22 jogos, John Terry(Captain) 36 jogos, William Gallas 28 jogos, Claude Makélélé 36 jogos, Tiago Mendes 21 jogos, Frank Lampard 38 jogos, Joe Cole 19 jogos, Damien Duff 28 jogos e Eiður Guðjohnsen 30 jogos.

Campanhas em outras competições

Copas Nacionais

Na FA Cup, o Chelsea foi mal, eliminação precoce na quinta fase para o NewCastle. Na fase anterior havia eliminado o Scunthorpe United e Birmingham City. Porém, na Carling Cup a história foi diferente.

Os Blues encararam o Liverpool na final da competição. Para chegar a decisão, eliminou West Ham na terceira fase; NewCastle na quarta fase; Fulham nas quartas de final e Manchester United em dois jogos na semi. Na final, os reds.

A pardita decisiva aconteceu no Millennium Stadium, em Cardiff, lotado com 78 mil espectadores. O jogo mal começou e já havia bola na rede. De forma impressionante, o Liverpool, aos 45 segundos de jogo, abriu o placar. Riise marcou.

Restava ao Chelsea acordar do pesadelo que parecia estar por vir.

Durante o primeiro tempo não houve grandes chances para o Chelsea empatar a partida. Alguns chutes; Drogba, Lampard mas nada que levasse real perigo ao gol defendido por Jerzy Dudek.

Na segunda etapa, o predomínio do bom meio campo do Chelsea parou na concentrada e forte marcação da defesa dos reds. Porém, a concentração de um jogador falhou, o camisa 8. Logo ele, especulado por várias vezes na mídia que iria e queria se transferir para o Chelsea.

Marcou contra.

Gerrard, ídolo eterno do Liverpool, simplesmente queria, naquele instante, morrer. Revelação feita por ele tempos depois do fatídico jogo.

Isso mesmo, os Blues empataram em um gol contra de Gerrard.

Mourinho, no jeito Mourinho, vibrou muito. Tamanha vibração, que sempre esteve em suas veias, lhe rendeu uma expulsão. A expulsão mais hilária do futebol mundial.

Imagine o Mourinho mandando a torcida do Liverpool se calar, frente a frente, em Cardiff. É um risco calculado pelo gênio “Special One”, só ele…

Claro que ele não deve se arrepende te ter feito tal deboche. Porém, ele “perdeu” o restante do jogo.

Que acabou indo para a prorrogação.

O Chelsea foi para o tempo extra mais forte. No primeiro tempo finalizou uma bola na trave com Drogba.

Na etapa final, Drogba novamente apareceu, desta vez, o marfinense balançou as redes. O camisa 11 foi lançado por Glen Johnson e não perdoou. Chelsea na frente, virada com a cara dos Blues.

Poucos minutos depois, com o adversário ainda muito abatido com toda a dramaticidade do jogo. O Chelsea não vacilou, era hora de acabar de fez com as chances dos reds. Kezman, após cruzamento de Gudjohnsen, ampliou para 3-1 Blues.

Fim de jogo?Não!

Faltando 7 minutos para o apito final, o Liverpool chegou ao 3-2, gol de Nuñez.

Porém, já era tarde.

Depois de empatar com um gol contra do ídolo do rival no fim do tempo normal…

Ter Mourinho expulso por provocar uma torcida frente a frente enfurecida…

E virar a partida com Didier Drogba na prorrogação, nínguem tirava mais esse título do caminho de Stamford Bridge.

“É apenas mais um título. Eu já tinha um pouco antes deste”.

“Estou muito feliz por vencer. É importante para os fãs, para o clube e especialmente para os jogadores”, Mourinho.

UEFA Champions League

Com o atual campeão no comando José Mourinho, o Chelsea buscava o título.

O time de Stamford Bridge vinha muito bem na Champions até um lance, que ainda pertuba alguns fãs dos Blues. Semi final; Anfield Road; Luis Garcia; muita polêmica e eliminação.

A fase de grupos foi tranquila. Diante de adversários como Porto, CSKA e PSG, o Chelsea alcançou a primeira colocação, com 13 pontos. Marcou 10 gols e sofreu 3.

Nas oitavas, o adversário foi o Barcelona. Dois jogos fantásticos. Derrota por 2×1 no Camp Nou, e vitória por 4×2 no Stamford Bridge, virada ao estilo Chelsea.

Bayern nas quartas. Outra classificação emocionante, vitória em casa por 4×2, derrota em Munique 3×2. Vaga na semi garantida.
Era confronto nacional, Liverpool pela frente.

Diante de um Anfield fervendo, os Blues enfrentavam o Liverpool na segunda partida da Champions League, a primeira mão havia terminado 0-0, em Londres.

Os donos da casa empolgados por sua torcida surpreenderam, e logo aos 4 minutos ‘abriram o placar’. Um gol que até hoje não se sabe se a bola atravessou ou não a linha da meta.

“O bandeirinha marcou o gol. Ninguém sabe se o chute atravessou a linha, e você deve ter 100% de certeza para marcar um gol”, disse Mourinho.

É impossível saber se a bola entrou.

Depois do gol, que aconteceu aos 4 minutos, o Chelsea precisava atacar. Um gol era o suficiente para levar o time de Mourinho a final, em Istanbul. Porém, mesmo com mais de 90 minutos atacando (contando os acréscimos), o gol não saiu.

E a eliminação mais uma vez na semifinal aconteceu, desta vez, diante de um time que teve literalmente a ajuda de sua torcida, que soube usar bem o fator casa.

“Eu senti o poder de Anfield, e foi magnífico. Senti que não interferiu com os meus jogadores, mas talvez ele interferiu com outras pessoas e talvez ele interferiu com o resultado”.

Mourinho continuou: “Mas você deve perguntar ao bandeirinha porque ele deu o gol.”

“A melhor equipe perdeu. Depois que eles marcaram apenas um time jogou, o outro apenas se defendeu durante todo o jogo”.

Perdemos na UEFA Champions League, vencemos na Carling Cup, mas é claro que trocariamos esse título da copa nacional pela chance de disputar a final em Istanbul.

Histórico, simplesmente, histórico

Na temporada do centenário houve memórias resgatadas. Através de um votação no Site Oficial dos Blues, os torcedores puderam eleger, jogador por jogador, o melhor time da história e fantástica existência do Chelsea Football Club. Aprecie.

Goleiro:

1959–1979
1959–1979

Peter Bonetti

Jogos: 729

Títulos: Copa da Liga Inglesa (1965), Copa da Inglaterra (1970) e a Recopa Europeia (1971).

Lateral-direito

1987-98

 Steve Clarke

Jogos: 421

Gols: 10

Títulos: FA Cup (1997),
League Cup (1998), UEFA Cup Winners’ Cup (1998) e a Full Members Cup (1990).

Zagueiro

Estreou no clube em 1998.

John Terry

 Zagueiro

1998-04

Marcel Desailly

Jogos: 221

Gols: 7

Títulos: FA Cup (2000),
FA Charity Shield (2000) e a UEFA Super Cup (1998).

Lateral-esquerdo

1987-93 & 1997-03

 Graeme Le Saux

Jogos: 312

Gols: 16

Títulos: FA Cup (2000), League Cup (1998), FA Charity Shield (2000), Full Members Cup (1990), UEFA Cup Winners’ Cup (1998), UEFA Super Cup (1998) e a Football League Second Division: 1988–89.

Meio-campo

1966-72 & 1974-78

 Charlie Cooke

Jogos: 373

Gols: 30

Títulos: FA Cup (1969-1970), Taça dos Vencedores das Taças europeias (1970-1971).

Meio-campo

1990-01

Dennis Wise

Jogos: 445

Gols: 76

Títulos: UEFA Cup Winners’ Cup champions (1998), UEFA Super Cup (1998), FA Cup (1997) e (2000), Football League Cup (1998) e a FA Charity Shield (2000).

Meio-campo

No clube desde 2001.

Lampard

Atacante

1996-03

Gianfranco Zola

jogos: 312

Gols: 80

Títulos: FA Cup (96–97) e (99–00), FA Charity Shield: (2000), Football League Cup (97–98), UEFA Cup Winners’ Cup (97–98) e a UEFA Super Cup (1998)

Atacante

1964-74 & 1978-79 (Faleceu em 1 de março de 2006)

Peter Osgood

Jogos: 380

Gols: 150

Títulos: FA Cup (1970), European Cup Winners’ Cup (1971)

Atacante

1958-70

Bobby Tambling

Jogos: 370

Gols: 202

Títulos: Football League Cup (64/65)

Treinador

José Mourinho foi eleito depois de apenas um ano no cargo.

 

 

Números finais da temporada 2004/2005

Partidas: 59
Vitórias: 42
Derrotas: 6
Empates: 11
Gols marcados: 108
Gols sofridos: 34
Artilheiro: Lampard, 19 gols.
Melhor jogador da temporada: Frank Lampard
Gols mais bonitos, assista:

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Article by: Chelsea Brasil

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