A temporada de quadros especiais do Chelsea Brasil segue a todo vapor. De pronto, hoje damos continuidade ao quadro ‘Como me Tornei’ um Blue‘. Em síntese, neste espaço serão apresentados torcedores do clube de diferentes gerações. Ademais, o blue desta semana vem lá de Minas Gerais.
Em síntese, estamos falando do Cristiano Franco de Amorim, de 41 anos. Ele reside em Santa Luzia, Minas Gerais. Nesse sentido, é um dos frequentadores dos encontros promovidos pelo Chelsea Brasil na capital mineira, antes da pandemia.
Perguntas
- Quando você conheceu o Chelsea? Foi paixão à primeira vista ou demandou um certo período para começar a torcer pelo clube
Na verdade, a primeira vez que ouvi falar em Chelsea foi por volta de 1995, quando os Blues contrataram o Ruud Gullit. Porque eu sempre fui fã do holandês, pelo seu período no Milan. Dessa forma, eu assistia os gols do Chelsea aos finais de semana, no programa Cartão Verde.
Apesar disso, demandou um certo período para que pudesse ver o Chelsea novamente, porque eu não tinha TV por assinatura. Pouco depois, para ser mais exato na temporada 2003/04, o Chelsea chegou as semifinais da Champions League.
Recordo-me de ter assistido o jogo contra o Mônaco, na casa de um amigo e me recordei que aquela equipe era o time pelo qual Gullit havia passado. Portanto, passei a acompanhar todos os jogos desde a realização deste jogo.
- Qual é o seu jogador favorito? E por que?
O meu jogador favorito “de todos os tempos” é o Didier Drogba. Sempre gostei das atuações dele, é um cara decisivo, ou seja, o “jogador de jogo grande”. Contudo, a forma como passei admirar foi um tanto quanto estranha.
O Chelsea foi jogar contra o Barcelona e abriu o placar, no entanto, a equipe tomou a virada e o Drogba foi expulso. Em contrapartida, com o passar dos anos, vendo ele jogar, ele sempre entregando, fazendo gols contra o Arsenal, decidindo, enfim, se tornou um ídolo.
Atualmente, sou fã do N’golo Kanté. Para mim é a referência do time, é o marco zero. É um jogador que eu tenho duas camisas personalizadas.
- Como era o Chelsea quando você conheceu e como você enxerga o clube hoje?
Eu conheci o Chelsea justamente naquela época do Gullit. Além disso, me recordo que o holandês sendo um astro do futebol mundial chegou a dizer que as instalações do clube estavam em fase de mudanças, pois até então eram “precárias”. Hoje, enxergo o clube como uma super potência, um referência do futebol mundial.
Então, o Chelsea não vai dar passo para trás, é um clube imediatista. E no Chelsea é ganhar, ganhar e ganhar, e não é ganhar para amanhã, é ganhar para ontem. O Chelsea deixou o torcedor Blue mal acostumado.
- Relembre uma vitória ou um título marcante?
Podemos dividir em duas partes. Em primeiro lugar, a vitória por 4×1 contra o Napoli, quando mudamos de técnico e revertemos o 3×1. Aquela noite foi mágica, impressionante. Agora um título marcante seria a FA Cup de 2009, quando o Chelsea jogou com uma camisa amarela muito bonita.
Apesar disso, o time comandado por Guus Hiddink saiu atrás do placar logo no início da partida, mas conseguiu a virada com gols de Drogba e Lampard.
- Já conheceu o Stamford Bridge ou é ainda apenas um sonho distante?
Eu ainda não conheci o Stamford Bridge pessoalmente, mas conheço várias pessoas que passaram por lá. Gente que vivenciou o pré-jogo e o pós-jogo, relatos do clima dentro do estádio, etc. Vendo a camisa azul, aqueles adversários clássicos, mas é um sonho que se mantém vivo. E espero um dia poder repassar essa experiência para outros amigos.
- Como foi acompanhar a última temporada dos Blues? Mais uma temporada marcada por altos e baixos, mas com um final feliz após a conquista da UEFA Champions League.
Acompanhei com bastante atenção, foram praticamente 60 jogos, incluindo os amistosos. Depois disso, vieram os jogos de Copa, ainda assim, iniciamos bem a Premier League e fizemos uma Champions League nota 9,5 se somarmos o período com Lampard e depois com Tuchel. Essa penalização de 0,5 justamente pela troca no comando.
Na FA Cup que o Chelsea leva muito a sério e perdemos a decisão, o que faz parte do jogo. Uma pena apenas a breve participação na Copa da Liga, onde fomos eliminados na segunda partida nos pênaltis contra o Tottenham.
Por outro lado, conquistar a segunda Champions foi uma felicidade imensa porque o time fez uma ótima primeira fase, apesar do desempenho médio. Contudo, a troca de treinador foi fundamental pelas estratégias definidas pelo Tuchel.
Com isso, o time fez uma fase eliminatória impecável onde dominou seus oponentes, com exceção, da segunda partida contra o FC Porto onde tínhamos uma vantagem imensa. Além disso, tivemos os grandes confrontos entre Tuchel e Guardiola, e felizmente nosso treinador ganhou todos.
Então leitor, gostou da conversa? Continue acompanhando o Chelsea Brasil nas redes sociais para não perder o próximo “Como me Tornei um Blue”. Logo o quadro retornará, trazendo mais histórias dos e das torcedoras dos Blues.