Como me Tornei um Blue: a paixão do Vovô Blogueiro

A temporada de quadros especiais do Chelsea Brasil continua. De antemão, a novidade é o ‘Como me Tornei’ um Blue. Em síntese, neste espaço serão apresentados torcedores do clube de diferentes gerações. De pronto, o escolhido de hoje é uma figura conhecida na comunidade azul.

Neste primeiro episódio, o convidado foi Alessandro Dal Molin, de 54 anos. Ou seja, “O Vovô Blogueiro”, por conta do seu canal YouTube.

Em síntese, o brasileiro que mora em Londres desde 1986,  foi um dos 6 mil e 500 torcedores do Chelsea presentes na final da UEFA Champions League, em 29 de maio, no estádio do Dragão. Por fim, acompanhe a seguir o bate-papo com o Alessandro.

 Perguntas

  • Quando você conheceu o Chelsea? Foi paixão à primeira vista ou demandou um certo período para começar a torcer pelo clube

Eu cheguei em Londres, em 1986, e comecei a trabalhar em um hotel para ajudar a pagar as contas. Meu patrão era fanático pelo Chelsea e me levou a Stamford Bridge.  O resto é história.

  • Qual é o seu jogador favorito? E por que?

São vários, cada um de uma era diferente e com características diferentes. Em primeiro lugar, o treinador Glen Hoddle, responsável por mudar a maneira de pensar dos jogadores e por introduzir tal modelo na academia, onde hoje podemos ver os frutos sendo colhidos.

Depois disso, vieram as contratações de jogadores internacionais e de renome como Ed De Goeij. Ele foi um grande goleiro da época que ajustou a defesa e deu confiança ao time. Juntamente com Wise e Zola, outros dois grandes nomes do clube na década de 90.

As referências mais atuais

No mais, o Wise foi um capitão nato que não aceitava desaforo e responsável pela conquista da nossa primeira FA Cup e da Recopa Europeia. Já Zola, recomendo aos mais novos que assistam as partidas no YouTube.

Posteriormente, vieram os nomes mais conhecidos como Terry, Lampard e Drogba. Atualmente, o Kanté é meu jogador favorito. Em conclusão, uma última curiosidade, o zagueiro brasileiro Alex, além de ter sido um grande defensor se tornou meu amigo pessoal.

A família do Alessandro e o ídolo Terry, em Stamford Bridge. Créditos: arquivo pessoal.
  • Como era o Chelsea quando você conheceu e como você enxerga o clube hoje?

Putz! Completamente diferente em tudo. Nos anos 80 e 90 torcer para o Chelsea não era fácil.

  • Relembre uma vitória ou um título marcante?

Quando fomos promovidos para a primeira divisão inglesa, além das decisões de Europa League e Liga dos Campeões.

  • Já conheceu o Stamford Bridge ou é ainda apenas um sonho distante?

Em 36 anos como torcedor eu devo ter perdido no máximo 10 jogos em Stamford Bridge, pandemia a parte é claro. Vou a todos os jogos em casa desde 1986.

  • Como foi acompanhar a última temporada dos Blues? Mais uma temporada marcada por altos e baixos, mas com um final feliz após a conquista da UEFA Champions League.

Foi uma montanha russa, mas como eu disse antes, torcer para o Chelsea hoje em dia é fácil.

Então leitor, gostou da conversa? Continue acompanhando o Chelsea Brasil nas redes sociais para não perder o próximo “Como me Tornei um Blue”. Logo o quadro retornará, trazendo mais histórias dos e das torcedoras dos Blues. 

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Article by: Rodolfo Simões