A partir de hoje, o Chelsea Brasil fará aos domingos uma série sobre jogadores que tiveram uma passagem apagada ou rápida pelos Blues. Sejam eles aposentados ou ainda em atividade, o propósito é contar um pouco de como a carreira de cada um mudou após atuar pelos azuis de Londres. O estreante é Marko Marin, ex-promessa alemã.
Futuro promissor
Com atuações ‘de gente grande’ pelo Borussia Mönchengladbach aos 18 anos, Marin começava a despertar a atenção de gigantes europeus. Nele estavam todas as qualidades de um jogador de lado de campo: velocidade, bom chute, drible e profundidade no campo. Em 2009, com 20 anos de idade, atuou junto com Marco Reus, formando uma dupla jovem e arrojada no clube.
No mesmo ano, ele foi contratado pelo Werder Bremen por 8,2 milhões de euros. Lá, conseguiu manter seu papel de protagonista, mesmo com pouca idade. Todos na Alemanha sabiam que ele não duraria muito tempo jogando por clubes do País – exceto se surgisse a oportunidade de atuar por Bayern de Munique ou Borussia Dortmund.
Até que, em 2012, após a conquista da Liga dos Campeões, o Chelsea investiu em sua contratação com outros dois nomes: Hazard e Oscar. O trio jovem chegava para diminuir a média de idade dos Blues e construir uma base da equipe para as próximas temporadas, já que o elenco estava um pouco envelhecido.
Reserva e empréstimos
Diferente da dupla que chegou junto com ele, Marin não teve oportunidade de ser titular do Chelsea. Enquanto Oscar marcava um golaço em sua estreia e Hazard ganhava sua posição no clube, o alemão entrava em algumas partidas durante o segundo tempo. Por causa disso, nunca conseguiu ter ritmo de jogo com seus companheiros e estava muito atrás de quem vinha jogando constantemente.
Seu primeiro – e único – gol pelo Chelsea aconteceu no dia 9 de fevereiro de 2013, contra o Wigan, em sua décima partida pelos Blues. A partida terminou em uma goleada por 4 x 1. Depois desse jogo, Marin só atuou mais seis vezes pelo clube londrino. Mesmo sem jogar, ele fez parte do elenco que venceu a UEFA Europa League, no mesmo ano.
Com contrato até 2016, não havia alternativa: ele passou a ser emprestado a outros clubes médios do cenário europeu. Jogou no Sevilla, Fiorentina, Anderlecht e Trabzonspor. Somados os empréstimos, fez 82 partidas e apenas sete gols. O lado ‘bom’ para Marin foi ter entrado para a história como o primeiro jogador alemão a atuar nas quatro principais ligas europeias (alemão, inglês, espanhol e italiano).
Com as más atuações, acabou sendo vendido pelo Chelsea, finalizando uma passagem de 143 minutos jogados que não deixou saudade. Muitos dos torcedores londrinos sequer lembram de algum momento marcante da ex-promessa pelo time. Nomes como Willian, Hazard e Oscar foram (e são) tudo aquilo que esperavam de Marin: eficiência, dribles e velocidade.
Desde agosto de 2016, Marko Marin atua pelo Olympiacos, da Grécia. Com a camisa 10 do clube, ele fez, até o momento, 28 jogos e cinco gols. Apesar de ser uma das esperanças dos gregos, Marin não é mais a jovem promessa de seis ou sete anos atrás. No entanto, se voltar a mostrar seu valor, pode ser que tenha mercado entre os grandes da Europa.