As cinco contratações mais decepcionantes da história do Chelsea

Uma das práticas mais antigas do futebol é a contratação de jogadores para reforçar as equipes. Ela é tão presente no futebol que existem duas janelas de transferências no futebol europeu. No mundo ideal, você revela jogadores que vão guiar seu time a vitória, mas muitas vezes, um jogador não se encaixa e é vendido. Pode ser que nessa transação, o jogador encontre seu melhor futebol. Ou talvez não e é vendido de novo e por ai vai.

Com os clubes europeus cada vez mais ricos, as contratações se tornam cada vez mais recorrentes e em valores exorbitantes. Um clube como o Chelsea é bem ativo no mercado e nessa arte, conseguiu alguns de seus maiores ídolos, como Frank Lampard, Didier Drogba, Giafranco Zola entre outros. Mas também, algumas contratações não deram muito certo e hoje vamos falar de cinco transferências que deixaram a desejar no Chelsea.

Fernando Torres

Torres, maior ‘flop’ do Chelsea (Foto: Getty Images)

Essa é quase uma unanimidade entre torcida e imprensa britânica. O espanhol que teve um surgimento meteórico no Atlético de Madrid, chegando a ser o capitão mais jovem da equipe, se transferiu para o Liverpool e também teve ótimas temporadas. Em 2011, foi contratado por £50 milhões e se tornou o jogador mais caro da história do Chelsea e do futebol inglês, na época.

Sofrendo por 10 jogos até anotar seu primeiro gol, Torres nunca se firmou no Chelsea. Autor de um gol icônico na semi-final da Champions League contra o Barcelona não lhe credenciam a estar fora dessa lista, sendo um jogador com muitos mais baixos do que altos em três temporadas e meia.

Andriy Shevchenko

Shevchenko nunca cumpriu as expectativas (Foto: Getty Images)

Durante seus tempos de Milan, Shevchenko foi por muitos o melhor atacante do mundo no início dos anos 2000, sendo eleito o terceiro melhor do prêmio Fifa de 2004 e o vencedor da Bola de Ouro do mesmo ano. Sua contratação pelo Chelsea já era um antigo desejo, que se concretizou em Maio de 2006 por £30 milhões.

Até fez gol em sua estreia, mas a passagem do atacante contava com gols esporádicos e muitas lesões, incluindo uma cirurgia de hérnia, que encerrou sua primeira temporada antecipadamente. Em duas temporadas, marcou apenas 22 gols e foi emprestado para o Milan aonde ficou até retornar para Ucrânia, em 2009.

 Adrian Mutu

Problemas de relacionamento e doping em cocaína foram o estopim de Mutu no Chelsea (Foto: Getty Images)

O atacante romeno teve uma boa carreira jogando no Parma formando uma bela dupla com Adriano Imperador, o que chamou a atenção do recém dono do Chelsea, Roman Abramovich, que deixou £16 milhões nos cofres do clube italiano em troca de seus serviços. Mutu até teve um começo impressionante anotando quatro gols nas primeiras três partidas, porém, no decorrer da temporadas os gols não foram mais tão constantes.

Com a chegada de José Mourinho, os dois tiveram problemas de relacionamento no inicio da temporada 2004-2005. Mourinho disse que Mutu forjou uma lesão após um duelo das Eliminatórias da Copa. Em Setembro, Mutu foi pego no exame antidoping dando positivo para cocaína e no mês seguinte, foi dispensado pelo Chelsea, que entrou em processo contra o jogador pedindo ressarcimento.

Juan Sebastian Verón

Verón não aguentou o ritmo da Premier League (Foto: Getty Images)

O argentino começou sua carreira no Estudiantes, clube em que seu pai foi ídolo. Após uma transferência para a Sampdoria e ser um dos destaques da Argentina na Copa do Mundo de 1998, foi contratado pelo Parma e ficou por uma temporada até chegar a Lazio, aonde fez bastante sucesso.

Foi contratado pelo Manchester United por £28 milhões, mas nunca conseguiu desempenhar o mesmo sucesso que na Itália. Em 2003, o Chelsea pagou £14 milhões esperando ressuscitar o futebol do meio campista argentino, mas não conseguiu. Após uma temporada, apenas sete partidas disputadas e muitas lesões, foi emprestado para a Inter de Milão até retornar ao Estudiantes.

Shaun Wright-Phillips

Wright-Phillips nunca teve uma boa sequência em três temporadas (Foto: Getty Images)

Contratado a peso de ouro por £21 milhões do Manchester City em 2005, o jovem winger de 21 anos era uma das esperanças até para o futebol inglês, mas nunca conseguiu tal destaque. Com dificuldades para manter uma sequência de partidas, Wright-Phillips só marcou seu primeiro gol na temporada seguinte, quase 17 meses após sua contratação.

Em 2007-2008, após a demissão de José Mourinho, Wright-Phillips teve oportunidades, mas ao final da temporada, não chegou nem a ser relacionado para a final da Champions League. Na temporada seguinte, voltou ao City, por um valor de £5.5 milhões. Em três temporadas, foram 65 partidas  como titular e 60 vindas do banco de reservas, além de quatro gols.

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Article by: Chelsea Brasil

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