Nos últimos jogos, o time de Roberto Di Matteo tem encontrado dificuldades em segurar os ataques adversários, foi assim contra Liverpool, West Brom e desta vez contra a Juventus em Turim.
O técnico italiano mudou o esquema de jogo deixou Torres no banco e entrou com Azpilicueta, adiantando Hazard para o comando de ataque, no 4-2-3-1 habitual. Tal mudança visava as jogadas rápidas com Mata, Oscar, Hazard e Ramires. No primeiro tempo a mudança surtiu algum efeito, o lateral espanhol fechava o lado direito do meio campo e dava liberdade para Ramires chegar ao ataque junto com os meias.
A ideia era boa. Enquanto o camisa 28 dos Blues esteve em campo, Vidal não teve tanto espaço como teve no último duelo. Mas no decorrer do tempo os problemas no meio da defesa começaram a aparecer. No primeiro tempo, a Juventus conseguiu chegar, mas não foi tão fácil, até o primeiro gol. Ramires duelava com Marchisio, enquanto Azpilicueta marcava Vidal e Mikel ficava na sobra. Então Pirlo teve espaço para pensar e distribuir o jogo e isso foi determinante.
Após abrir o marcardor, a velha senhora controlou o jogo no meio de campo. Com o espaço para jogar, Pirlo fez a diferença, ao lado de Vidal, e foi o destaque do jogo no também habitual 3-5-2 da Juve. Lichtsteiner e Asamoah defendiam sem muitas dificuldades. Já no segundo tempo, após a saída de Azpilicueta, a estrela de Vidal brilhou com um gol e uma assistência. O chileno teve bastante espaço pela sua faixa do campo e definiu o placar.
Irão comentar que para resolver esse problema, os blues precisarão de outros jogadores. Mas a verdade, é que é necessário treinar (ainda) mais o posicionamento da defesa, principalmente do volante central (Mikel). Com as voltas de Lampard e Terry, a tendência é que essas falhas diminuam, mas não cessem completamente.
