Análise Tática: Chelsea 6×1 Nordsjaelland

Torres foi um dos destaques da partida.

O Chelsea entrou em campo, com a missão de vencer e torcer para o Shakhtar bater a Juventus, mas não foi exatamente o que aconteceu. Os Blues aplicaram uma goleada melancólica sobre o Nordsjaelland, porém a velha senhora bateu a legião brasileira na Ucrânia e o atual campeão foi eliminado na primeira fase.

O resultado não foi de todo ruim para o time azul, apesar do fraco adversário, o Chelsea foi bem, foi incisivo, e marcou seis gols. O contestadíssimo Rafa Benítez segue tentando dar novo ânimo ao time e fazer com que volte ao rumo das vitórias. O time comandado pelo espanhol venceu bem  e  com autoridade (a partida também marcou a redenção de Fernando Torres).

O time começou frenético, movimentação intensa dos meias, marcação pressão na saída de bola, dificultando demais o jogo do time dinamarquês. Benítez iniciou o jogo com o 4-2-3-1 habitual, que variava para um 4-1-4-1 com as constantes subidas de Ramires ao ataque.

Chelsea no 4-2-3-1 que variava para um 4-1-4-1 com a chegada de Ramires

Na volta para o segundo tempo, Hazard, que na primeira etapa atuou pelo lado esquerdo, variava com o espanhol Juan Mata e figurava pelo meio  em alguns lances. O Chelsea aproveitava a pouca  força do adversário e com apenas uma falha, quando tomou o gol em uma jogada isolada – na qual o holandês John tocou na saída de Cech. Fora isso, o Nordsjaelland não passava do meio de campo, era só pressão azul. Foi tanta pressão que saíram mais 4 gols depois disso.

As substituições fizeram com que o sistema tático do time mudasse visívelmente. Ashley Cole, Ramires e Mata deram lugar a Bertrand, Oscar e Paulo Ferreira, respectivamente. Oscar foi o mais efetivo deles, anotando um tento aos 71 minutos.

O 4-1-4-1 que aparecia no primeiro tempo com os avanços de Ramires se tornou mais explícito com a entrada de Oscar no lugar do queniano azul, o jovem meia entrou e atuou circulando pelo meio junto com Mata, até entrada de Paulo Ferreira no lugar do espanhol, voltando o time para o esquema normal.

Porém, a variação tática que mais se destacou foi quando o zagueiro David Luiz atuou como volante, com chegadas constantes ao ataque, após a saída de Mata. David tem habilidades incontestáveis, ótimo tempo de bola, antecipações precisas e excelente saída de bola. Foi devido a isso que o brasileiro atuou frente à zaga no fim do jogo.

Time no 4-2-3-1 tendo David Luiz como volante.

O balanço do jogo foi bom. O Chelsea jogou bem e goleou (apesar do adversário). Os ânimos podem se renovar em Stamford Bridge com uma desejada redenção de Fernando Torres, além de uma possível nova posição para David Luiz, que treinando corretamente e com a volta do capitão Terry, pode resolver alguns dos problemas defensivos do time.

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Article by: Chelsea Brasil

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