O atacante do Chelsea, Diego Costa, foi acusado de “conduta violenta” pela FA, depois de incidentes polêmicos no jogo do último fim de semana contra o Arsenal, pela Premier League, que os Blues acabaram por vencer por 2-0. O brasileiro naturalizado espanhol entrou em confronto com os jogadores do Arsenal, Laurent Koscielny e Gabriel Paulista, no primeiro tempo do confronto.
Diego acertou o rosto, propositalmente ou não, do zagueiro Koscielny aos 43 do primeiro tempo e Gabriel Paulista acabou por tomar as dores do companheiro, indo tirar satisfações com o jogador azul. Ambos entraram em confronto e foram advertidos com cartão amarelo pelo arbitro Mike Dean. Posteriormente, ambos continuaram discutindo e Gabriel acabou por dar um chute em Diego, o que ocasionou a expulsão do zagueiro brasileiro do Arsenal.
Contudo, a conduta de Diego Costa foi amplamente criticada pela mídia britânica, o que, em grande parte, pode ter contribuído para a acusação por parte da FA.
O defensor do Arsenal, Gabriel Paulista, também foi acusado por “conduta violenta e imprópria” e ambos os clubes também foram acusados de não controlar seus jogadores durante a partida da Premier League, no último sábado.
Os jogadores e os clubes têm até a terça-feira, 22 de setembro, para apresentar suas defesas.
Diego Costa foi acusado de “conduta violenta não vista pelos árbitros de jogo”, o que possibilitaria à FA punir o atacante mesmo o juiz não tendo o expulsado de campo durante a partida. Na temporada passada, Costa foi punido por lance não visto pelo árbitro, quando teria dado um pisão proposital no defensor Emre Can, do Liverpool. Na ocasião, Diego foi suspenso por três partidas.
A defesa do Chelsea, segundo se especula a mídia inglesa, será no sentido de que o árbitro teve ciência completa da situação e escolheu por não expulsar Diego. Neste caso, a FA não poderia punir o atacante disciplinarmente, pois suas regras afirmam a prevalência da decisão do árbitro.