Desde a compra do clube pelo bilionário Roman Abramovich em 2003, o Chelsea ganhou a fama de gastar muito e frequentemente para montar o seu time. Porém, mesmo quando a UEFA só havia começado a falar em 2009 sobre um dia aplicar as regras do financial fair play para que os clubes não gastassem mais do que lucram no ano fiscal, os Blues demonstraram-se como entusiastas da proposta e hoje eles não figuram entre os cerca de 20 clubes investigados por uma possível quebra do FFP.
O número de suspeitos de desrespeitarem o financial fair play caiu de 76 em fevereiro para “menos do que 20” agora. A entidade máxima do futebol Europeu não revelou o nome dos clubes investigados porém Chelsea, Arsenal e Manchester United teriam informado ao Sky Sports News que não estão entre eles.
O órgão independente da UEFA de controle financial de clubes (CFCB) irá se reunir na terça por dois dias em Nyon, Suiça, para discutir quais ações serão tomadas com os clubes que falharem atender os requerimentos financeiros. As punições podem variar de um aviso, uma multa, desqualificar clubes de competições (incluindo a Champions League e a Europa League) a até remover um título ou premiação.
Sob tais regras desde a temporada 2011-2012, clubes europeus só podem gastar até £4m (€5m) a mais do que recebem por ano, mas poderão exceder esta quantia por um certo limite até o fim da temporada 2017/2018.
Os clubes poderão gastar cerca de £37m (€45m) a mais do que receberem até o fim da próxima temporada se isto for coberto inteiramente por uma contribuição direta do dono do clube ou uma outra parte relacionada.
Entre 2015 e 2018 os clubes só irão poder gastar cerca de £25m (€30m) a mais do que receberem sob este mesmos limites. A UEFA diz que o financial fair play é para “melhorar a saúde financeira em geral dos clubes europeus de futebol”.
