Enzo Maresca reconheceu que o Chelsea teve controle da partida por boa parte do confronto contra o Aston Villa, mas voltou a lamentar a falta de eficiência e a dificuldade da equipe em reagir após sofrer gols. Segundo o treinador, o time poderia ter construído uma vantagem confortável antes de sofrer o empate, o que mudou completamente o rumo do jogo.
O italiano destacou que o principal problema não foi a criação, mas a incapacidade de transformar o domínio em gols. Para Maresca, o Chelsea chegou diversas vezes ao último terço do campo, criou situações claras, mas voltou a pecar na tomada de decisão e na finalização — um padrão que ele reconhece como recorrente e que precisa ser corrigido.
O treinador também admitiu que a equipe ainda sofre para controlar emocionalmente o jogo após sofrer um gol, algo que ele atribui à falta de maturidade e experiência em momentos decisivos. “É algo que precisamos aprender e melhorar”, reforçou.
Sobre Cole Palmer, Maresca minimizou qualquer polêmica. Disse que o jogador teve boa atuação, trabalhou intensamente com e sem a bola e que sua reação ao ser substituído não representa nenhum problema interno. Já a saída de Cucurella foi explicada por um desconforto muscular, ainda sem diagnóstico definitivo.
Por fim, o técnico também comentou o possível pênalti não marcado a favor do Chelsea, afirmando que, em sua visão, houve toque de mão e chance clara de gol, mas respeitou a decisão da arbitragem.
O tom geral da coletiva foi de autocrítica, reconhecimento das falhas e foco na evolução do time, especialmente na gestão emocional e na eficiência ofensiva.
