Por meio do site oficial, o Chelsea confirmou que a empresa britânica de telefonia Three seguirá como patrocinada principal do clube. A decisão da companhia veio após a concretização da venda do Chelsea para o consórcio liderado por Todd Boehly. Em resumo, a empresa suspendeu o contrato de patrocínio por causa das sanções aplicadas ao clube pelo governo britânico.
Nesse período, inclusive, a Three solicitou que sua logomarca não estivesse nos uniformes dos Blues nem nos painéis em Stamford Bridge. No entanto, o Chelsea não pôde acatar esse desejo, uma vez que o time não podia adquirir novos uniformes por conta das sanções. Assim, tendo que usar aqueles já prontos. Em paralelo, a empresa britânica ofertou pacotes de telefonia móvel para todos os refugiados ucranianos no Reino Unido.
Sendo assim, com a retomada do contrato, os Blues voltam a receber os £40 milhões por ano de patrocínio previstos. A parceria, que começou em 2020, acompanhou o Chelsea nas importantes conquistas recentes da Champions League e do Mundial de Clubes. Ademais, o contrato atual é válido por mais um ano, até o verão europeu de 2023.
Primeiras ações da gestão Boehly
O retorno da parceria com a gigante britânica de comunicação é uma das primeiras ações administrativas da nova gestão. Ainda que a postura da Three pareça uma postura para agradar a pressão pública, a retomada dos vínculos demonstra o compromisso de não gerar grandes mudanças adicionais neste início de trabalho.
Nesse sentido, outra ação administrativa relevante foi a saída de Bruce Buck do Conselho do Clube. Presidente do Chelsea desde 2003, Buck se afastará da função atual a partir de 30 de junho. Entretanto, seguirá como conselheiro sênior do clube, além de provavelmente manter sua atuação na Chelsea Foundation, responsável pelas iniciativas sociais dos Blues.
Assim como o presidente, a diretora Marina Granovskaia deixará suas funções. A russa, frequente braço direito de Roman Abramovich, é a responsável pelo comando direto do futebol no clube. Em suma, essas são as primeiras ações diante de prováveis mudanças nos próximos meses.
Em parte, tantas movimentações justificam a atuação tímida desde a abertura da janela de transferências. Até a bola voltar a rolar em Stamford Bridge, as mudanças administrativas devem seguir em foco no noticiário dos Blues.