John Terry sempre será lembrado por problemas fora dos gramados. Em 2010, o capitão do Chelsea e da seleção inglesa se envolveu com a esposa do seu ex-companheiro Wayne Bridge, sendo que o próprio Terry também era casado.
O caso se espalhou pela mídia mundial, e o zagueiro teve algumas perdas significativas, dentre elas a faixa de capitão e o espaço na seleção, assim como algumas amizades. Sua esposa, no entanto, aceitou reatar o relacionamento tempos depois.
Se a fama de Terry já não estava das melhores, ela piorou em 2013, quando o zagueiro foi acusado de racismo contra Anton Ferdinand, zagueiro (na época) do Queens Park Rangers, e irmão de Rio Ferdinad, seu amigo e ex-companheiro de seleção. Resultado: mais ódio no mundo do futebol e outro amigo a menos.
Enquanto estiver longe de Stamford Bridge, John Terry será uma atração para vaias e xingamentos diversos. Ele não comenta muito sobre as polêmicas em si, mas falou à ESPN sobre a relação com as torcidas de outros clubes:
“Tenho certeza de que se estivesse no time deles, seria amado. Sou do tipo de jogador que dá o máximo pelo time. Infelizmente, a fama ruim e os xingamentos me acompanham onde quer que eu vá, mesmo fora do Reino Unido. Mas estou acostumado, tento usar isso de forma positiva em campo.
Uso isso para jogar melhor porque em nove a cada dez vezes consigo me manter focado e manter o time focado também, o que nos ajuda a sair vitoriosos. E quando saímos de campo com o trabalho feito e os três pontos, não há muito mais o que dizer.
Quando você dá o seu máximo em campo, você não quer ser odiado, mas quer ser reconhecido como um atleta de alto nível, que trabalha com empenho para o seu clube.”