Após quase três anos, Rafa Benítez retornará a Liverpool, lugar onde conquistou a admiração e o reconhecimento dos torcedores e da imprensa europeia. Mas, desta vez, o técnico de 52 anos estará do lado oposto ao clube que dirigiu por seis temporadas. No comando do Chelsea, o rejeitado treinador espera deixar o estádio de Anfield com os três pontos e se manter no grupo dos quatro primeiros que se classificam para a próxima Uefa Champions League.
“Vou dar o melhor pela minha equipe, que é o Chelsea. Sou um profissional e é isso que tenho de fazer. Mas não posso esquecer o tempo que passei naquele clube, o sentimento, a atmosfera, o sucesso, a ligação aos torcedores e à cidade – que é a minha casa –, mas vou tentar ganhar”, disse o espanhol, em declarações ao “Daily Mail“.
Com passagens por Valencia e Internazionale, entre outros clubes, foi nos ‘reds’ que Benítez conquistou a famosa taça da Liga dos Campeões, em 2005. Mas o madrileno tentará separar a emoção da razão durante os 90 minutos.
“Vou ter de me concentrar. Não será fácil estar rodeado de amigos, mas terei de me concentrar no jogo”, afirmou.
Apesar das turbulências, o comandante dos Blues disse que a volta para a Inglaterra foi bem recebida pela família, após a curta e não muito satisfatória passagem pelo futebol italiano.
“A família se mudou toda para a Itália e, quando voltamos a Inglaterra, era possível ver os sorrisos nos rostos de todos. Os amigos estão todos aqui, e a mais nova até pensa que é de Liverpool, porque viveu lá toda a vida”, revelou Benítez, que estará frente a frente com os antigos comandados neste domingo, na partida entre Liverpool e Chelsea, pela 34ª rodada da Premir League.
Terry diz aceitar rodízio promovido por Benítez
Caracterizado pelos constantes rodízios em suas equipes, o técnico Rafa Benítez tem promovido várias mudanças no time titular do Chelsea. A grande quantidade de jogos na temporada vem deixando alguns jogadores de fora em algumas competições. Em entrevista à imprensa inglesa, o zagueiro John Terry disse não se importar com a decisão do treinador, desde que o espanhol aja com clareza.
“Com Gary Cahill de volta, não sei qual a minha posição na hierarquia dos zagueiros. Tudo o que posso fazer é trabalhar duro e esperar pela minha oportunidade”, declarou o camisa 26.
“Não tenho nenhuma queixa. Se o treinador for direto e explicar, por mim tudo bem. Aceito o rodízio na defesa”, afirmou o experiente jogador.
