Ramires: “É a hora em que precisamos fazer sacrifícios”

Consciente da má fase que ronda Stamford Bridge, Ramires deixou bem claro em entrevista ao site oficial, que é necessário continuar vencendo, para assim modificar a atmosfera em Cobham. Depois da partida de hoje contra o West Bromwich, o Chelsea enfrenta Stoke, Manchester City e Tottenham – além do Birmingham, pela FA Cup. Segundo Ramires, uma vitória em casa diante do Stoke, somada a uma vitória contra o WBA  criaria uma consistência ao time.

“É importante construir resultados como o da semana passada. Vencemos e todos se sentiram bem e motivado. Todo o clima em torno do clube é otimista e devemos manter as coisas assim. Você pode senti-lo entre os jogadores, por isso precisamos tentar mudar essa fase difícil que estamos passando, continuar ganhando jogos e tudo vai se encaixar.”

Dezoito meses depois da sua chegada, o volante de 24 anos de idade tornou-se peça crucial do time de André Villas-Boas, marcando oito gols na temporada. Nem mesmo uma lesão no joelho foi capaz de impedir a boa sequência de jogos que vem fazendo.

Sobre a lesão, sofrida na partida da FA Cup contra o QPR, Ramires disse: “O joelho está muito melhor. Inicialmente, o departamento médico achou que eu estaria fora por três ou quatro semanas, mas nós trabalhamos muito duro e conseguimos encurtar o período para apenas duas semana.”

“Obviamente, quando você volta de lesão, especialmente tão rapidamente, você ainda sente um pouco de dor, mas não é muito ruim e eu estou me sentindo bem. Agora é a hora em que temos de fazer sacrifícios individualmente e talvez até jogar no limite da dor, porque nós precisamos construir uma série de vitórias.”

Para Ramires, seu rendimento na temporada é mérito de Villas-Boas. O treinador ousou e adiantou o volante, que passou a jogar como winger em algumas partidas, marcando gols decisivos: “Trata-se de adaptação e eu me sinto mais adaptado este ano. A partir do momento em você entende o jogo, você tem mais chances de marcar gols. Além disso, o que me ajudou neste ano é a liberdade que André tem me dado. Ele conhecia meu estilo de jogo e me pediu para jogar mais à frente.”

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