Quarteto apelidado de fantástico na capa da Chelsea Magazine

Capa da Chelsea Magazine de Setembro
Capa da Chelsea Magazine de Setembro

As quatro contratações do Chelsea na janela de transferência – Cesc Fàbregas, Filipe Luís, Diego Costa e Didier Drogba, estão na capa da Chelsea Magazine e falaram exclusivamente para a revista do clube na edição de setembro.

O brasileiro naturalizado espanhol, Diego Costa, que chegou do Atlético de Madrid, está acostumado a jogar em time pegado, já que o ex-treinador dos Colchoneros, Diego Simeone, tem estilo parecido com o de José Mourinho. Por isso jogador acredita que não encontrará problemas se adaptando à forte marcação, espaços pequenos e jogo físico da Premier League.

Será uma grande honra para mim vestir a camisa de um clube tão grande como o  Chelsea. Estou ansioso para começar a jogar logo, mal posso esperar. Vir para cá foi uma decisão fácil para mim. Temos alguns dos melhores jogadores do mundo, o melhor treinador do planeta e se trata de um clube com uma grande história. Quero melhorar como jogador e também como individuo e creio que aqui é o lugar perfeito para isso. Por isso escolhi o Chelsea e por isso quero defender essa camisa,” falou Costa.

O atacante também falou sobre o estilo forte, físico, pegado – que na Espanha fugia do normal, mas que na Inglaterra não é raro e que deve agradar os torcedores locais. “Eu sou assim, eu odeio perder e por não querer perder faço tudo o que eu posso para garantir que o time não perca. Todos dizem que o futebol inglês é mais físico e pegado que o espanhol, então espero que eu me saia bem, mas no fim das contas eu não gosto de perder, tão simples quanto,” concluiu o brasileiro.

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Já Cesc Fàbregas é velho conhecido daqueles que assistem a Premier League pelos seus muitos anos no rival dos Blues, Arsenal, e o meio-campista não deve ter problemas para se readaptar ao estilo inglês após três temporadas com o Barcelona. Mas não é apenas nisso que Cesc terá de relembrar dos tempos de Premier League. No Barcelona muitas vezes jogou como falso #9 e atuou como armador (#10). Mourinho já deixou claro que prefere o jogador como segundo volante (posição conhecida como #8 na Europa) e o espanhol não acredita que terá problemas para voltar às origens de quando jogava pelo time de Arsène Wenger.

É verdade que eu joguei em várias posições nos últimos anos, mas eu aprendi muito com essas experiências e eles me fizeram um jogador melhor. Apesar disso, eu sei que a minha posição é no meio-campo e eu gostaria de jogar lá e o treinador sabe disso. Essa é a posição que eu acho que posso apresentar o meu melhor futebol. Não importa se estou na frente da defesa ou atrás do atacante, pois eu gosto muito das duas posições. Quando eu era mais novo, eu dizia que dar assistências era a parte do meu jogo que eu mais gostava e o que eu sabia fazer de melhor. Fico contente em saber que eu tenho sido consistente nessa estatística temporada após temporada, mas agora que eu consigo marcar mais gols e me tornei um meio-campista goleador, eu estou gostando de fazer isso também. Acredito que seja importante saber diferenciar os momentos de assistir e de chutar para o gol e creio que eu esteja alcançando isso agora,” confessou Fàbregas.

Como não poderia deixar de ser, pela história tão marcante com um dos principais rivais do Chelsea em Londres, Fàbregas foi perguntado sobre a decisão de vir para Stamford Bridge quando tinha recebido proposta de vários outros clubes. Por incrível que pareça a diferença foi o treinador José Mourinho, com quem Fàbregas teve inúmeras rusgas no decorrer dos anos, a última delas em 2014 mesmo, quando falou – via coletiva de imprensa – para o técnico calar a boca por causa dos comentários de Mourinho sobre o atual Barcelona – que segundo o português era o elenco mais fraco do clube nos últimos anos. “Os times dele [Mourinho] são sempre muito difíceis de serem batidos e complicados de se jogar contra. Taticamente, eles estão sempre organizados, mostrando muita disciplina e ele normalmente tira o melhor de cada jogador. E esse é o nosso objetivo nessa temporada também.

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Outro brasileiro também se juntou à trupe dos Blues – Filipe Luís, que também veio do Atlético de Madrid. O lateral esquerdo foi o primeiro a ser anunciado após o fim da Copa do Mundo (Fàbregas foi anunciado na semana de estreia do torneio no Brasil) e segundo especulações na Espanha, Luís forçou a saída do time da capital espanhola com o único objetivo de vir jogar no Chelsea. Apesar de ter a qualidade ofensiva do lateral brasileiro, Filipe admitiu que seu ponto forte – e onde focará mais – é a defesa.

“A velocidade do jogo é mais alta na Premier League e todos os alas-direitos são rápidos aqui. Eu estudei os clubes e vi vários alas muito rápidos como Walcott, Lennon, Navas, Sterling, portanto terei que estar muito bem para parar esses caras. O papel mais importante na minha posição é defender. Se você defende bem, isso permite que você ataque com força, no contra-ataque, mas também com a bola no pé. O mais importante é não ceder gols. Na temporada passada esse time foi excelente defensivamente e esperamos que nessa temporada possa ser melhor ainda,” concluiu Filipe.

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Por último, um velho conhecido volta a Stamford Bridge. Talvez o maior ídolo da torcida na Era Abramovich, Didier Drogba voltou e o marfinense não esconde a empolgação em defender os Blues novamente.

Antes de mais nada, isso aqui para mim não é simplesmente trabalho – é uma paixão. Eu gosto da minha paixão (pelo esporte) independente da minha idade. Estar onde eu quero e defender as cores que eu quero representar é o mais importante, não a minha idade. Eu não estou aqui para bater recordes, eu só quero ganhar títulos. Cinco anos é muito tempo sem vencer a Premier League, portanto eu quero vencer e ajudar o clube a retomar o caminha da vitória. Levantar a taça da Premier League é uma sensação fantástica que eu não vivencio há alguns anos e que faz muito tempo para um clube do tamanho do nosso,” falou Drogba.

O atacante também não deixou de falar de Mourinho. O português foi quem o trouxe na primeira passagem de ambos pelo clube e quem convenceu a diretoria sobre a importância de tê-lo novamente no elenco. Drogba demonstrou carinho e gratidão ao treinador. “Foi ele [Mourinho] que me deu a chance de jogar pela Premier League. Nós vencemos muita coisa juntos e joguei inúmeras partidas sob o comando dele. A [boa] relação não é apenas comigo, mas com todos os jogadores que estavam aqui desde o começo dessa história. É algo que emociona, mas o mais importante é que em campo nós queremos vencer, vencer e vencer.

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A revista também trouxe uma entrevista com o goleiro australiano Mark Schwarzer – que renovou contrato com o clube por mais um ano – em novo especial chamado “Anatomy of a pro” (Anatomia de um profissional) que mostra a trajetória de um jogador até chegar no topo. Schwarzer foi o primeiro jogador a aparecer no especial e falou sobre o momento que foi fundamental na sua carreira quando ainda estava nos juniores, optando pelo futebol em uma região da Austrália dominada pelo rugby. O goleiro também explica sobre porque a proposta de vir para o Chelsea era irresistível para ele, após anos como titular no rival londrino, Fulham.

Para ler na íntegra as entrevistas dos novos contratados e saber tudo que Schwarzer falou – além de um especial com o ex-lateral direito dos Blues, Mario Melchiot – os fãs brasileiros podem comprar a versão online por £2.99 no Google Play (Android) e na Newsstand (iOS).

Category: Chelsea Football Club

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Article by: Chelsea Brasil

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