O Chelsea passou a última semana sem vitórias, após jogos contra Manchester City e Bayern de Munique. Em ambas as partidas a defesa sofreu e a razão era clara: Magdalena Eriksson não jogou nenhum dos confrontos por conta de uma lesão.
A importância da sueca no elenco
Primeiramente, antes de entender o porquê da jogadora fazer falta, é necessário conhecer e saber sua função no time.
Eriksson está no clube desde 2017 e é. atualmente, a capitã do Chelsea, além de titular absoluta. Junto com Jonna Andersson, Millie Bright e Maren Mjelde forma a defesa de Emma Hayes.
A camisa 16 cobre muito bem os espaços deixados por Andersson e até mesmo Bright quando o time ataca. Dessa forma, Eriksson passa uma segurança defensiva e potencializa suas parceiras.
Além disso, é impossível não destacar seu espírito de liderança que faz uma enorme diferença no emocional e na mentalidade de suas companheiras.
A dificuldade de se adaptar sem a zagueira
Os desfalques na defesa azul na temporada não começa com Eriksson, mas sim com Mjelde. A lateral norueguesa se lesionou na final da Conti Cup e ficará fora pelo restante da temporada.
Já a sueca se lesionou contra o Lodon City Lionesses pela Women’s FA Cup. Entretanto, essa não foi a primeira vez que a capitã desfalca o Chelsea, ao passo que pelo primeiro jogo das oitavas da Champions, contra o Atlético de Madrid. Na ocasião, a substituta Sophie Ingle fez um pênalti e foi expulsa ao 10 minutos, ainda assim as Blues ganharam por 2 a 0.
A lesão recente de Eriksson significou que a sueca perderia os jogos contra City e Bayern. Apesar da aparição desastrosa de Ingle como zagueira contra o time de Madrid, a galesa não foi o problema nas últimas partidas e até teve atuações dignas.
Porém, a volante que foi improvisada de zagueira possui características diferentes da capitã Blue, o que, em outras palavras, significa que a cobertura de Eriksson não é o ponto forte de Ingle. Consequentemente, a defesa fica fragilizada quando Andersson apoia nos ataques e Bright não tem a pessoa de confiança para ajudar na saída.
Três dos quatro gols sofridos pelo Chelsea nas últimas duas partidas foram de jogadas originadas no lado esquerdo, onde geralmente Eriksson atua. A fragilidade foi bem explorada pelos adversários e mostra um ponto fraco no elenco de Emma Hayes, uma vez que não há uma reposição à altura da sueca.