
Cerca de um mês atrás a empresa de energia russa Gazprom fechou contrato com o Chelsea para se tornar parceira do clube no fornecimento de energia e também para fazer parte da nova política financeira adotada pelos Blues diante do Fair Play Financeiro imposto pela UEFA. Agora os russos já estão avançando em um novo negócio, a compra de até 30% das ações do Milan. De acordo com a imprensa europeia, o grupo russo pretende adquirir entre 25% a 30% das ações do clube que atualmente pertencem ao ex-primeiro ministro da Itália Silvio Berlusconi.
A empresa tem um grande envolvimento com clubes de futebol em toda Europa, dentre eles Zenit St. Petersburgo da Rússia, o Schalke 04 da Alemanha e mais recentemente o Chelsea. Além disso a Gazprom também fechou parceria com a UEFA para ser patrocianadora oficial da Champions League por quatro anos. Em entrevista a um canal de TV italiano, Berlusconi afirmou que pode vir a negociar parte das ações e que as portas estão sempre abertas para aqueles que queiram ajudar o clube rossonero.
Essa negociação seria facilitada pela boa relação entre Berlusconi e o premiê russo Vladimir Putin, que possui forte influência sobre a empresa estatal. O periódico esportivo italiano Gazzeta dello Sport noticiou que Berlusconi teria viajado a Rússia para tratar do assunto com Putin e que um acordo por 25% das ações do clube podem girar em torno de 180 milhões de euros.
No acordo com o Chelsea a Gazprom, maior empresa de energia do mundo, não adquiriu ações do clube e será parceira pelos próximos três anos, tendo papel fundamental na reestruturação financeira do clube.