
José Mourinho contratou um ataque inteiramente novo para a disputa dessa temporada. Diante disso, o treinador português falou sobre as qualidades individuais de seus novos contratados antes da partida contra o Swansea City.
Com a saída de Fernando Torres, por empréstimo, para o AC Milan, os Blues estiveram, por pouco tempo, com apenas dois centroavantes – Diego Costa e Didier Drogba -, entretanto, a aquisição de Loic Remy, no penúltimo dia da janela de transferências, reforçou o ataque londrino. A partir disso, Mourinho fez considerações sobre suas entradas e saídas, começando pelas duas últimas movimentações da janela.
“A principal diferença entre Torres e Remy é que o Nando já estava aqui há alguns anos e Remy acabou de chegar,” disse. “É uma nova vida para ele, enquanto que para o Fernando seria a mesma vida dos últimos anos.”
“Como eu disse muitas vezes, e nunca me cansarei de dizer novamente, Nando era um cara fantástico e um profissional fantástico. Sua carreira aqui não foi extremamente bem-sucedida, mas, em momentos importantes, Nando estava lá muitas vezes e deu importante contribuição para esse clube. Gostamos muito dele.”
“Remy era um dos jogadores que tínhamos como objetivo. Não buscamo-lo imediatamente porque não estávamos certos, mas ele foi um dos jogadores que tínhamos que tentar conseguir no caso de se abrir uma vaga. Agora temos um cara como Didier Drogba, que é um expert na área. Ele é o tipo de atacante que tem na área seu habitat natural. Ele é, obviamente, o melhor dos três no ar. Remy é muito rápido e ataca os espaços. Ele também pode jogar pelo lado, como ele faz com a França, vindo da direita ou, como ele fez muitas vezes no Newcastle, vindo da esquerda.”
“Diego é um jogador que estávamos perseguindo. Estávamos esperando para consegui-lo e pensamos que ele é um jogador muito adaptado ao estilo de jogo que queremos implementar. Tínhamos um bom grupo de atacantes na última temporada, mas trocamos três por três e acreditamos que esses três nos dão mais em relação ao futebol que queremos jogar.”
Já neste início de temporada, ficou evidenciado esse fato. Diego Costa, contratação vinda do Atlético de Madrid, marcou quatro gols em suas três primeiras aparições na Premier League. Sua boa forma e boa finalização foram reconhecidas externamente, com o hispano-brasileiro recebendo o prêmio de melhor jogador do mês da Premier League. Por outro lado, Gary Monk, treinador do Swansea – próximo rival do Chelsea – conquistou o prêmio de treinador do mês.

“Eu prefiro que meus jogadores sejam os jogadores do mês do que eu seja o treinador do mês,” disse Mourinho. “Penso que, na última temporada, alguns deles, em certos momentos, realmente mereceram e nunca conseguiram. Neste primeiro mês, se não fosse o Diego, ou o Cesc Fàbregas ou o Nemanja Matic eu ficaria muito mais desapontado do que na última temporada. Na última temporada eu me acostumei com isso.”
“Finalmente, temos um jogador do mês, que o Diego mereceu, mas não quero me focar no Diego. Meu time mereceu que um de seus garotos fosse o jogador do mês. O fato de a decisão sobre o treinador do mês ter ido para o Swansea é justo.”