
Contratado junto ao Wigan Athletic em 2012, Victor Moses chegou ao Chelsea como mais um jovem africano cercado de expectativas pelo sucesso. Mesmo jogando no time campeão europeu, cheio de estrelas, Moses não se adaptou e foi emprestado após uma temporada. Há época, foi jogar no Liverpool, e também não brilhou durante o ano; o mesmo aconteceu no Stoke City, na última temporada.
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Finda a temporada 2014-2015, ele retornou aos Blues, mas claramente não seria aproveitado. Agora foi emprestado ao vizinho West Ham, buscando o sucesso que ainda não veio na Inglaterra, desde sua chegada a Stamford Bridge. Mesmo assim, o nigeriano ainda se sente motivado, e, acima de tudo, grato por poder estar em uma grande liga.
“Para mim, o mais importante é jogar futebol. Isso é tudo que eu quero, é o que me motiva”, disse o jogador em entrevista coletiva.
“O Chelsea é um excelente clube. Adoraria jogar lá, mas estar jogando é o mais importante, não importa onde. Se você não joga, seu físico e sua concentração são deteriorados. Quero aproveitar ao máximo (a oportunidade no West Ham).
Além disso, a Inglaterra é um ótimo país. Me sinto em casa, as pessoas são ótimas, me sinto como se sempre tivesse vivido aqui. Devo muito a este país.”
Moses chegou à Inglaterra aos 10 anos, pouco depois da morte de seus pais em conflitos na Nigéria. Por meio do futebol, superou o passado difícil e por isso valoriza tudo o que tem hoje.
“Na Nigéria, jogávamos nas ruas, o que era natural para nós. Na Inglaterra, aprendi o jogo propriamente. Jogando pelo Cosmos – time de Norwood, sudeste de Londres – aprendi muito, as pessoas eram muito boas, e meu estilo era um pouco diferente. Um olheiro me viu e tudo aconteceu.”